A minha primeira vez em Paris a cidade das luzes, da elegância e do amor!

• Dizem  que Paris JAMAIS desilude!

O meu grande amigo  JM enviou-me uma mensagem  à qual retirei um excerto...
" Estive a ver as tuas fotos estão muito giras tiradas num País cheio de glamor, adorei ver a tua felicidade e alegria estampada no teu rosto, és linda quando sorris!!! "

A minha resposta!

"És um querido ao ver o meu blog. Gostei de saber. Foste simpático ao dizer que as fotos estão muito giras, exagero...engordei este verão -,e claro envelheço a cada dia!

Não nego que amei Paris. Mas Paris será loucamente bela na companhia da alma gémea, porque é a cidade do Amor -,aqui amantes prendem nos gradeamentos da Pont des Arts cadeados gravados com os seus nomes ...repleta até tem medo que caia com o peso  -,  com isso outras pontes nas imediações já foram invadidas... tributo ao símbolo  do amor eterno cuja chave depois é atirada ao Sena... 

 

Curiosamente não vi um único casal a dar um beijo! Já eu, sei que gostaria de ter passado o tempo a  beijar naquele clima ameno excelente para passear e amar...
As aparências iludem. Se aparentei felicidade foi pela beleza que vi e amei, como o Louvre -, sobretudo a escultura tão bela que conhecia dos livros e do cinema, porque não amei nem tão pouco fui amada em Paris. O cansaço foi tremendamente penoso com quilómetros nas pernas debaixo de terra na rede de metro , nas filas, visitas a Museus, e...

• Se sorrio por fora, acredita, por dentro estou tempos a chorar !"

Adorei ver na  margem do Sena em frente da Notre Dame o 1º andar de belas  portas envidraçadas engalanadas de cortinas em crochet com pavões-, arte muito caraterística portuguesa , logo imaginei que na casa vivessem portugueses -, nisto bateu no meu coração uma imensa saudade do meu querido Portugal!

A viagem de avião  deu - me a oportunidade de saborear o relevo do terreno em planura nas imediações de Paris-, uma imensidão a perder de vista semeada por lotes  de todos os tamanhos -, grandes e pequenos, fez-me lembrar o nosso Alentejo, ora verde, ora searas que foram loiras, já ceifadas com a presença do Sena por perto em meandros de curvas, contracurvas e ilhotas de margens debruadas  a fazer lembrar a nossa paisagem Bocage.
Fiquei fascinada com o deslumbre de verdes -, sempre presente seja nos bosques limpos com lagos, seja nas sebes a ladear jardins e avenidas com muitas flores cuidadas, que ao contexto  insere uma paisagem idílica para se viver. 

• Amei Paris. Quero muito voltar, tenho na ideia voltar um dia...não vi Paris à noite!

A fé comando esse gosto repleto de paixão para viver tudo outra vez, mais uma vez -,  ver e viver o que não vi, nem vivi!

• Apreciei uma cidade limpa, sem grafitts, calçadas lavadas, exuberante em dourados e estátuas aladas e de ferro forjado.Jardins limpos e tratados, as rosinhas de Portugal cortadas em sebe-, lindas ainda abertas para eu ver... muito melhor do que em trepadeira como é uso por cá. Cidade demasiado bela com tamanha riqueza arquitetónica, Museus, jardins e,...o Sena é belo, arrepia o vaivém de tráfego de barcos -, nele ilhas e canais como o de  St Louis e St Martins...em baixo que dava aceso à Bastilha.

 

• NÃO VI O ROMANTISMO QUE SE FALA E ESCREVE! 

Estariam os apaixonados de férias??? Muitos turistas-, japoneses e brasileiros.

• Apreciei o nível elevado de educação. Sempre que se perguntava algo, as pessoas paravam, tentavam sempre explicar e orientar-, no final nunca faltava o remate: Bonjour ou Merci Monsieu, merci madame...

Paris a cidade onde nasceu a Moda  da alta costura com grandes casas como a Coco Chanel.

• Paris mantém o título de uma das melhores cidades de compras do Mundo em  artigos de luxo, mas não só. O conhecido Triângulo de Ouro, formado pelas avenidas George V, Montaigne e Champs Elysées, é onde se concentram a maior parte das casas:

Chanel, Dior, Louis Vuitton

Limitei-me registar a foto...esqueci-me de levar o cartão dourado...

Lanvin, Prada e Hermès.
Na avenida Saint Honoré e nas avenidas circundantes da Ópera, Garnier e as galerias La Fayette.

 

Esta mala só custava a módica quantia de 700€.

• Se o orçamento é outro, permita­-se descobrir  lojas de criadores emergentes:

Vintage e outlets do Marais, da rua Étienne Marcel, rua da Alésia e Canal de St. Martin.

• Ou então onde eu teria gostado de ir ..... Mercado de Pulgas de Saint- Ouen. Fácil ir de metro, linha 4 saída na estação Porte de Glignancourt.

Na realidade são vários mercados reunidos no mesmo espaço na periferia norte da cidade em  labirinto. Cada um deles tem sua especificidade. O Biron é um dos mais antigos, especialista do mobiliário Napoleão III e Art Nouveau; Dauphine, com uma mercadoria clássica no térreo e mais contemporânea nos andares superiores; Rosiers, simpático e discreto com o primeiro andar reservado ao design europeu e americano; Paul Bert, o mais tendência de todos com 7 alas e 250 stands; Malik é o mercado das pulgas das roupas; Serpette é haut de gamme; Vernaison com 300 antiquários de todos os horizontes.

• Não sei se vi franceses e francesas...vi sim muitos emigrantes  de África e Ásia , admirei-me como se conseguem ambientar na rede de metro.

•  Gostei dos crepes !

O "doce de rua".

• O macaron é um doce típico francês... maravilhoso receita bem antiga teria sido trazida para a França de Veneza, na época do Renascimento. Várias cidades francesas fizeram do macaron a sua especialidade. Desde o início do século XX, o macaron é o produto emblemático da maison Ladurée  ( Champs Élisées) sempre lotada de gente. 
   
  

  

   Estes doces estiveram no entanto anos esquecidos, voltaram em grande, estão  na moda! 
  Em baixo a pastelaria Laduree

  
  
  

  

  No Pierre Hermé com 32 sabores também são muito apreciados.

  
   Crocante por fora e molhadinho por dentro, de formato redondo, pequeno. A massa à base de amêndoa, clara de ovo e açúcar, o recheio... fica por conta da criatividade do confeiteiro: vai dos sabores tradicionais como chocolate, baunilha, framboesa e café até os mais exóticos como pétalas de rosa, damasco/gengibre, laranja/açafrão, anis etc.
  
  Existe o museu do macaron!
  
  
  

Os que saboreei senti-me a babar de amor!