- Ao chegar à garagem reparámos num grupo de "moinantes" sentados num banco junto da vedação da Escola, um outro de pé que até se deslocou para ver o que fazíamos... Ao sair reparei que chegavam umas "gajas" que se juntaram a eles pelas 4,30 H...pensei para com os meus botões "será que as mães não se importam de elas andarem na rua àquela hora?" O mesmo com os universitários na praia do Meco na noite seguinte...qualquer ignorante (?) sabe que o mar é perigoso, é para respeitar e no Meco -, basta olhar a beira mar na orla de rebentação como é brutal o afundamento e a força do regredir das ondas, o mesmo noutras praias desde Leiria , Figueira e... para já não falar que de 7 em 7 há uma onda maior...não viram o filme Papillon...
Espero que os corpos aparecem para as famílias fazerem o funeral e iniciarem o luto. Que descansem em paz!
- Há trabalho de casa no incentivar a respeitar o perigo, e a identifica-lo!
Porque mesmo com cautelas há acidentes.
- O que sei -, na volta constatei que o portão da garagem da minha vizinha do lado recentemente mudado, tinha sido vandalizado...com aquelas latas de tinta que descaradamente ainda teimaram em deixar em cima da caixa de electricidade com duas garrafas de cerveja... o meu marido no papel de "Almeida" as levou para o caixote do lixo, antes que esta noite as partissem, pior seria ter de apanhar os vidros...como outras vezes já aconteceu!
- A partir de Montemor o Novo comecei a ver aqui, e ali ,chuva de estrelas cadentes em flecha fulminantes, estupidamente esqueci-me que era mote de pedir desejos...
- A cidade apresenta-se na planície alentejana de grande imponência em termos históricos e arquitectónicos onde o mármore é rey...
Minas de extração a céu aberto com clareiras, e na sua roda um jaz amontoado de pedras com toneladas descoradas pelo tempo, também penedos esventrados a fazer lembrar um porco aberto pendurado no chamaril -, de entranhas a escorrer em cristais sem brilho, baços, casca de cebola, em jeito de borbulhas, sendo que todo ele, o mármore -, em jeito de ciranda...à procura de melhor oportunidade, do que jazer num penar infinito, ao Deus dará!
- Há muito casario emblemático, as portas da cidade são deslumbrantes!
- O castelo e a Pousada da Rainha Santa Isabel
- Os espanhóis sabiam na minha vontade de me estrear, por isso poucos apareceram !
- Os poucos que se mostraram procuravam peças abaixo do preço...uns fudricas, apesar de bem vestidos, a imagem que me deixaram só comparável à dos chineses farejadores de feiras, oportunistas na procura de peças antigas a baixo preço que vêem, revêem, mordem com o olhar e até com os dentes ...para enviarem para a China para reproduções, no melhor serem vendidas a altos preços...No tempo da Companhia das Índias toda a produção de porcelana veio para a Europa, parece que agora a querem de volta...Também ucranianos procuram latões, candeeiros e... para revenda na Ucrânia.
- Mal chegada ainda de noite só ouvia perus... "gru gru,gruuuuu...." na outra feira dos vendedores agrícolas , que se faz em paralelo com a de velharias.
Peça lindíssima. Repara que na viagem por não vir acondicionada tinha rachado junto da pega -, coisa insignificante, a peça no todo era linda...nem me deu tempo de lhe a comprar ou pedir, num ato inusitado diante de nós a joga ao ar, no imediato se estatela no chão em mil pedaços...partiu-me o coração, fiquei sem pinga de sangue...
- Acabei por perceber que tudo o que seja vidros e esteja partido para ele é azar!
- Vi alguma faiança que me encheu "as medidas".
Havia um grande prato com os talheres e o peixe cortado ao centro atribuído a Bandeira , no tardoz tinha pintado a azul cobalto MA .Outro de Estremoz com "cabelos" , lindo.
- Se pudesse tinha trazido este "ratinho" com flores de linho.
No pior, constatei a falta de organização do certame.
- Só aparece o fiscal para cobrar o espaço -, no meu caso adverti-me para não voltar, sem antes me inscrever nos serviços da câmara -, com a retórica " tem de esperar porque os serviços estão atrasados, só agora estão a dar despacho ao mês de outubro"...ouvi de outro colega que a lista já passa dos 70...
- Imaginem a prosa da lata do fiscal a fiscalizar ...não volte!
Ora sendo coletada, pagante de impostos , e no caso havendo lugares vagos, não faturam porque não sabem fazer dinheiro...Só pode ser imbecilidade (?) porque então o terreiro seria gratuito, como numa grande maioria de terras-, que me perdoem a crítica , a meu ver pretende ser construtiva!
Sinceramente tenho dúvidas que o pelouro adstrito ao tema, não deva acolher na estrutura da chefia, pessoa, com perfil para o defender como bem merecia -, no sentir o filão de potencial negócio -, avaliando o tempo da existência do certame, e a falta de proactividade em fazer melhor -, sendo uma cidade turística deveria ser tratada com mais esmero e
dedicação...
Estamos no século XXI e não no século XIX.
Julgo agora
estão a fazer casas de banho públicas. Pelos tapumes não vislumbrei
como serão, se à antiga em betão e cal...No caso de sanitários públicos, o melhor para a população que os utiliza são os modernos blocos em cimento armado, em feitio de ovo, onde se introduz uma moeda de 50 cêntimos, depois da utilização fecha para ser automaticamente desinfetada. Já as outras, se não tiverem um funcionário para as manter limpas, e mesmo assim deixam dúvidas, é um poço de infecções!
- Urge urgência na marcação dos lugares -,que o podem ser no lancil do parque de estacionamento, deixando entradas para o público passar,já do outro lado a colocação de marcos em mármore, não choca o jardim, muito menos pode melindrar o espaço se for feito com lógica, bom senso e harmonia. Os espaços devem-se pautar por vários tamanhos: grandes, médios, e pequenos intervalados para satisfação de todos, deixando o corredor livre ao meio, para o público passar, e não como se viu com panos por todo o lado, e bancas sem organização, que não respeitam a dianteira da banca dos colegas, algumas ao sê-lo deliberadamente puxadas para a frente, cortam a visão da feira, pior -, condicionam o público no seu visionamento e andamento, e nesse pressuposto outras bancas ficam sem ser vistas -,e não é correto!
- Não devia ser permitida a entrada de veículos no espaço, destroem a relva, até estacionam em cima dela...Nesse pressuposto os lugares junto do parque de estacionamento deveriam ser mais caros que os outros na parte da frente.
- Não há método, nem sistema, nem bitola, só fiscal, mais nada!
Os vendedores antigos mesmo que estejam meses sem aparecer, quando aparecem, tem o seu lugar garantido. Coisa impensável, do outro mundo -, só justificada pela falta de estatutos da própria feira, que em todas as outras no País, desde que faltem 3 vezes consecutivas perdem o lugar cativo!
- Não gostei deste desleixo desleixado, muito menos da lábia do fiscal...
O forasteiro feirante desde que credenciado devia ser recebido com respeito por um funcionário destacado pela autarquia -, com o dever de atribuir lugares vagos no organograma do recinto, e sempre pela ordem de chegada, após estes estarem completos sobram os lugares fixos de quem nesse dia falte, e não compareça até há hora limite fixada, por exemplo ( 8 H ) -, que uma vez ultrapassada seriam distribuídos imediatamente aos restantes feirantes.
- Saí de Estremoz desiludida. Saldo-se com a compra de um pão genuíno.
- No caminho perto de Igrejinha, sob o sol radioso,alguns prados verdes, aqui e além blocos arredondados graníticos, pequeno choupal e vaquinhas brancas a pastar transportaram-me à paisagem romântica "bocage" do Minho... e claro ao meu amigo JM...
O melhor mesmo saldou-se com a brutal bifana em Montemor o Novo... no café da Rodoviária! |
- Espaireci ao contemplar a iminente ruína do Convento de S. Francisco...
- Pedras sob as janelas -, piais, uma tradição portuguesa. Se não lhe acudirem a que caiu e está no chão pode bem desaparecer...
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- Disse adeus ao convento na esperança que alguém da câmara o dignifique em tempo.
- Adorei as carpetes que as folhas dos plátanos faziam pelos passeios a cores quentes amarelos, dourados , castanhos a tingir cerise...
- Amazing...Montemor o Novo!
Debalde não fui de "modas e afiambrei-me" a algo que estava ali à mão!
- Um defeito de resolver tudo de forma prática!
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