Apanhados de surpresa ao meio da manhã do dia 3 de novembro - número por demais simpático que muito aprecio, para anunciar a antecipada chegada do nosso primeiro neto, às 38 semanas.
Pela 1,30 da madrugada a nossa filha sentiu um sangramento, assustada foi a caminho da MAC com o diagnóstico da saída do que se chama o "rolão" sendo o quadro clínico adequado, pelo que podia voltar para casa. Assim fez, mas pelas 5 H começaram as contrações e de novo se meteu a caminho. Feitos os exames de rotina à mãe e ao bebé, na avaliação médica e com dois dedos de dilatação fica internada. Abençoada na boa lembrança de nos comunicar e, logo nasce o querer claríssimo e repentino de nos pormos a caminho de Lisboa, em transportes. Saímos de casa de aspeto sereno, apesar de ansiosos, almoçamos na Rua do Arsenal, notório e premente a necessidade de ingerir calorias ganhas na boa alheia que nos encheu o estômago, e antes enchera o olhar, como outra assim nunca saboreamos igual, sem gordura alguma, deliciosa, tal como a boa batata frita à moda antiga e salada, no remate da degustação mousse de chocolate. Refastelados saímos para logo entrar noutra casa, desta feita para comprar uma cautela e jogar no euro milhões, a pensar na sorte grande com a chegada do neto. De novo de pé na estrada a caminho do metro no Chiado.
Pela 1,30 da madrugada a nossa filha sentiu um sangramento, assustada foi a caminho da MAC com o diagnóstico da saída do que se chama o "rolão" sendo o quadro clínico adequado, pelo que podia voltar para casa. Assim fez, mas pelas 5 H começaram as contrações e de novo se meteu a caminho. Feitos os exames de rotina à mãe e ao bebé, na avaliação médica e com dois dedos de dilatação fica internada. Abençoada na boa lembrança de nos comunicar e, logo nasce o querer claríssimo e repentino de nos pormos a caminho de Lisboa, em transportes. Saímos de casa de aspeto sereno, apesar de ansiosos, almoçamos na Rua do Arsenal, notório e premente a necessidade de ingerir calorias ganhas na boa alheia que nos encheu o estômago, e antes enchera o olhar, como outra assim nunca saboreamos igual, sem gordura alguma, deliciosa, tal como a boa batata frita à moda antiga e salada, no remate da degustação mousse de chocolate. Refastelados saímos para logo entrar noutra casa, desta feita para comprar uma cautela e jogar no euro milhões, a pensar na sorte grande com a chegada do neto. De novo de pé na estrada a caminho do metro no Chiado.
A tarde de chuvisco foi alternada na MAC e em centros comerciais pelo Saldanha, porque à segunda feira encerra o Museu Dr. Anastácio Gonçalves.
O companheiro da minha filha esteve sempre à sua cabeceira, deu-lhe muita confiança e carinho, apenas interrompeu para estar connosco aceitando o convite para tragar uma sopinha, que não conseguiu, tal era a conjuntura nervosa que lhe alterou a pulsação e o estar agitado pela ansiedade. Ainda nos dirigimos à Farmácia das Picoas para medir a tensão, o farmacêutico que o atendeu em privado demorou na conversa para o acalmar e aconselhar, como se tratasse de um psicólogo, e só pagou 1 euro...
Horas infinitas que pareciam séculos, fosse a passear a ver montras e nada ver, ou sentados na sala da MAC, na longa espera da cegonha se anunciar, onde assistimos a um vaivém de gentes no entrar e sair, muita mulher de pés inchados, outras cansadas, dormitavam sob os ombros dos maridos na longa espera de exames e diagnósticos causados pela tensão alta e diabetes.Havia uma macaense branquela de cabelo comprido branco, albina, até metia impressão...E uma negra que trazia o recém nascido atado às costas, como é uso em África, para trabalharem...meteu-me confusão com a cabecita ao léu!
Desalmadamente entra apressada uma senhora de cabelo na nuca a imitar o estufado traseiro das pombas, aperaltada de roupa preta, justa ao corpo, com fechos à moda e meias de renda -, petulante e delambida no trato com os demais da segurança -, hilariante foi vê-la atonta defronte da porta que não sabia abrir, porque não passava com a mão pelo sensor -, mas de força impregnada na voz altiva e de língua afiada mandava epitáfios ao ar como se os demais tivessem obrigação de a ajudar... Mulherzinha de nariz empinado, habituada a ter criados, a olhar os outros de cima -, velha gaiteira emproada, nervosa e exigente insistia com a menina da recepção para ver a listagem de entradas, no intuito de saber se a pessoa que procurava já tinha chegado-, perante resposta negativa insistia, insistia, e não dava tréguas, nem ouvidos a ninguém, até que depois de tanto ouvir não, teve a brilhante ideia de telefonar para a comadre, com isso põe a mala numa cadeira e a vasculha na procura dos óculos e do telefone e, em voz alta a questiona -, para espanto se deixa muda, engole o sapo, sabe que se precipitou vindo para a MAC ,quando deveria ter ido para o S. Francisco Xavier...Um porém -o esquecimento de pedir desculpas a todos que incomodou, por ter sido insolente e arrogante a interromper os silêncios da sala, apesar da razão aparente, se mostrar gorada, por culpa sua e da petulância das suas atitudes.
Desalmadamente entra apressada uma senhora de cabelo na nuca a imitar o estufado traseiro das pombas, aperaltada de roupa preta, justa ao corpo, com fechos à moda e meias de renda -, petulante e delambida no trato com os demais da segurança -, hilariante foi vê-la atonta defronte da porta que não sabia abrir, porque não passava com a mão pelo sensor -, mas de força impregnada na voz altiva e de língua afiada mandava epitáfios ao ar como se os demais tivessem obrigação de a ajudar... Mulherzinha de nariz empinado, habituada a ter criados, a olhar os outros de cima -, velha gaiteira emproada, nervosa e exigente insistia com a menina da recepção para ver a listagem de entradas, no intuito de saber se a pessoa que procurava já tinha chegado-, perante resposta negativa insistia, insistia, e não dava tréguas, nem ouvidos a ninguém, até que depois de tanto ouvir não, teve a brilhante ideia de telefonar para a comadre, com isso põe a mala numa cadeira e a vasculha na procura dos óculos e do telefone e, em voz alta a questiona -, para espanto se deixa muda, engole o sapo, sabe que se precipitou vindo para a MAC ,quando deveria ter ido para o S. Francisco Xavier...Um porém -o esquecimento de pedir desculpas a todos que incomodou, por ter sido insolente e arrogante a interromper os silêncios da sala, apesar da razão aparente, se mostrar gorada, por culpa sua e da petulância das suas atitudes.
A epidural segundo a minha filha funciona para a dor, mas não a sentindo em plenitude e por ser a sua primeira vez, inexperiente na lide de parturiente, foi tomada pelo descontrole do desgaste físico, sentia-se muito fraca, nos dois dias antecedentes já não conseguia comer nada, só tinha muita sede, ainda vomitou... sem mais forças, derrotada na maca estendida, prostrada e falida, por as ter exercido erradamente no peito, e sem as sentir mais, nem saber como fazer, para expulsar a criança -, cabia à enfermeira o mote de a ensinar para a exercer no baixo ventre, onde é fulcral e precisa. A enfermeira que a assistiu seria rude (?) denotando fraco quase nulo perfil para parturientes, sendo que ali se encontram todos os dias mulheres de várias estirpes culturais...Assisti a uma que chegou de ambulância do Beato, nela vinha a mãe, a irmã e o namorado, com o mesmo quadro clínico que a minha filha apresentou da primeira vez, minutos depois chegou a avó materna que ainda os questiona porque não esperaram por ela...Até parece que a ambulância é táxi, das suas bocas só saiam asneiras, e conversa de fraco grau de instrução, apesar de dedilharem smartfones com muita eficácia...
Sei que a MAC sendo uma Maternidade Pública e gratuita , acolhe todo o tipo de mulheres, umas de baixo índice económico, e outras que optam pela excelência do seu serviço que é pautado de eficiência, no receio de haver problemas no parto que aqui serão sempre facilmente colmatados. Uma maioria das mulheres que aqui chega é oriunda dos Bairros Sociais das redondezas, com isso as enfermeiras no resguardo em se proteger (?) farão uso de linguagem mais dura para as intimidar, e nesse habito rotineiro o mesmo uso com todas, sem destrinça no olhar a quem-, sendo ela psicóloga, não apreciou tamanha frieza, antes esperava ser aquele sublime momento em ser mãe, apenas acarinhada e aconselhada -, por isso não apreciou a sua conduta, por a achar altiva e dura nas palavras entoadas a tom grave ( abra as pernas, o seu filho quer nascer, se não fizer força tenho de usar ventosas ou ferros, e é uma pena estraga-la...), é demasiada tortura azeda num momento que deveria ser feliz!
Estima-se que a função de ser uma enfermeira competente passará por desempenhar um bom trabalho, seja na dedicação, empenho em ajudar e apoiar a parturiente, no intuito que o ato de dar à Luz, seja recordado em glória, e não em sofrimento,devendo ser aliviado naquelas horas de dor e medo que se apodera de muita mulher, onde se perde o controlo, a razão e as estribeiras -, basta apenas boas falas e atenção, porque no serviço parece são eficientes.
Fomos em tempos com os meus compadres à Ermida da Senhora do Monte a fazer fé na lenda que, quando São Gens nasceu, a sua mãe morreu do parto. Lenda que se mantém no tempo com origem de uma curiosa tradição, que ainda muita grávida cumpre se quiser assegurar-se de que vai ter um parto bem sucedido deve sentar-se na "Cadeira de São Gens" em mármore guardada no canto na entrada, sendo aberta a porta de propósito. A fiel guardadora é de cariz azedo, não deixa tirar fotos, tirei esta à socapa, ouvi logo reparo, que é de ouvido tísico!
Sobre a natalidade leu muita literatura , mas o que parece nenhum autor escreve como um parto se passa na realidade, sendo necessário escrever por palavras simples os procedimentos, dando conselhos e dicas, como atuar e falar das probabilidades que possam vir a acontecer. Até adverti a minha filha para se aventurar na escrita, fazer ela própria o seu testemunho simples, sincero e direto, para ajudar outras mães, porque no caso descrito clamou em pasmo, pasmada - até porque era a única em trabalho de parto naquela tarde, estando outras duas em cesariana, o que dava tempo à enfermeira para perceber que seria a sua primeira vez, em que tudo é novo, em que lhe deveria ter prestado mais atenção, explicando como deveria atuar no exercer a força e minimizar o acontecimento com menos sofrer-, acredito seria bem diferente, ainda assim o parto se salvou positivo, porque à última da hora apareceu uma médica, que sem delongas meteu mãos em força nos pés do bebé, com isso nasceu finalmente!
Fomos em tempos com os meus compadres à Ermida da Senhora do Monte a fazer fé na lenda que, quando São Gens nasceu, a sua mãe morreu do parto. Lenda que se mantém no tempo com origem de uma curiosa tradição, que ainda muita grávida cumpre se quiser assegurar-se de que vai ter um parto bem sucedido deve sentar-se na "Cadeira de São Gens" em mármore guardada no canto na entrada, sendo aberta a porta de propósito. A fiel guardadora é de cariz azedo, não deixa tirar fotos, tirei esta à socapa, ouvi logo reparo, que é de ouvido tísico!
Sobre a natalidade leu muita literatura , mas o que parece nenhum autor escreve como um parto se passa na realidade, sendo necessário escrever por palavras simples os procedimentos, dando conselhos e dicas, como atuar e falar das probabilidades que possam vir a acontecer. Até adverti a minha filha para se aventurar na escrita, fazer ela própria o seu testemunho simples, sincero e direto, para ajudar outras mães, porque no caso descrito clamou em pasmo, pasmada - até porque era a única em trabalho de parto naquela tarde, estando outras duas em cesariana, o que dava tempo à enfermeira para perceber que seria a sua primeira vez, em que tudo é novo, em que lhe deveria ter prestado mais atenção, explicando como deveria atuar no exercer a força e minimizar o acontecimento com menos sofrer-, acredito seria bem diferente, ainda assim o parto se salvou positivo, porque à última da hora apareceu uma médica, que sem delongas meteu mãos em força nos pés do bebé, com isso nasceu finalmente!
Nasceu pelas 18.40 H -, meia hora depois fomos chamados pelo micro para conhecer o nosso neto. Emulsionante expetativa vivida nesse momento indescritível , ao colo do pai. Guardei na memória o rosto muito branco( depois viria a amarelar com iterícia, na dificuldade do fígado eliminar as toxinas) senti abundância de cabelo negro e olhos abertos já a tomar conta de tudo, muito bem disposto, simpático, sem choro!
Deixamos a MAC pelas 10 H sabendo que mãe e filho estavam bem, ficaram a descansar, bem precisados estavam. Na rua demos conta da chuva, o jeito foi entrar num táxi .Ficamos na sua casa até ter alta. A espera do regresso era grande, julgávamos ser sexta feira, tinha feito uma boa canja de galinha a lembrar o que a minha mãe me contou vastas vezes " quando vim de Coimbra de te ter a tua avó tinha uma boa canja gorda à minha espera..."...debalde só aconteceu no sábado de manhã, por causa da subida do leite. Foi melhor assim, já a sopa estava uma delicia, a comeu e lhe soube bem.
No sábado chegaram os pais do companheiro e uma afilhada.Almoçamos todos juntos. Pela tardinha viemos embora, para voltar na segunda feira onde ficamos até sexta.
Houve percalços com a amamentação. O bebé cansava-se, parecia saciado e adormecia, mas na verdade bebia pouco leite e com isso emagreceu, o que é normal, porque nascem inchados, mas nele aconteceu em dois dias, por isso preocupante.
A febre tomou conta da minha filha, não baixava, já a passar dos 38º liga para a emergência 24 que tomou conta da ocorrência dando indicação para ir à MAC para onde nos encaminhámos pela uma da manhã, senti a cidade deserta, só vi um carro da GNR a sair do Hospital da Estefânia e um táxi a passar junto da PJ. Nada, nem ninguém nesta zona, mas havia estacionamento. Na urgência apenas um homem esperava.Atendida de imediato onde já estava o fax da emergência 24 com o relato clínico, gostei de constatar francamente esta formalidade por me parecer muito eficiente e dedicada ao doente em tempo útil e correto acompanhar .
O mesmo não se pode dizer na triagem onde as enfermeiras de trato agressivo na aposta e "ensaboadela ao tutano" para amamentar a criança, para insistir, insistir, e se conseguisse passar as duas primeiras semanas era uma heroína -, sem darem importância ao fato do bebe estar a emagrecer, nem falaram em alternar leite materno com suplemento, nem tão pouco deram importância à febre provocada pela subida do leite, em vez de a advertir que diariamente os peitos tem de ser esvaziados , seja pelo bebé a mamar, bomba manual ou elétrica, para não ganharem caroços, como viria acontecer e com isso aflições desnecessárias.
Enquanto estava na espera na sala da urgência, no dia do nascimento, havia uma senhora que esperava o seu 4º filho, de pele mestiça, falava fluentemente o português e inglês que nos disse à boca cheia que as enfermeiras não eram mães (?) por isso "o trato desleixado abaixo de cão"...
Apesar da publicidade exposta e bem visível para se fomentar o aleitamento materno exige-se cabal informação e dedicação no acompanhamento neste momento em que tudo é novo e inusitado. Há que especializar o pessoal médico para ser mais humano, dedicado e atento no aconselhar.
De volta a casa havia ruas sem um único lugar para estacionar...Não sei a razão dos arquitetos da câmara de Lisboa que não vêem o caos em algumas zonas antigas que não foram estruturadas para carros num tempo que mal existiam há mais de cem anos .Das duas uma, ou não sabem o que fazer, ou não querem fazer, atuando, o certo!
A sorte presenteou-nos e o lugar de onde saímos estava ainda há nossa espera , por ser numa curva.
Normalizada a febre da mãe, outro percalço com nova recaída no emagrecimento de 30 gr no bebé.
Marcada visita ao Posto Médico que aconselha uma ida à urgência do Hospital da Estefânia. Foram horas em aflição por causa das epidemias e vírus que nestes lugares é coisa propícia, e do porquê de não engordar-, valeu o olhar de uma pediatra ao recém nascido que logo os recolheu numa sala à parte onde fez análises (chorou imenso) apesar de ter boas veias com o veredicto: A criança tem todas as competências para a idade, tem é Fome!
Logo as enfermeiras cuidaram da criança dando-lhe o biberon com leite que o deixa saciado. De volta a casa mais calmos, apesar de mui cansados. A partir desse dia bebe leite materno, alternado com leite de lata, passando as horas em grande calmaria, dormindo bem, sem sobressaltos, um anjinho, de olhar mui sereno, espero seja azul, a puxar ao bisavô materno, mas só daqui a 3 meses se verá!
Ontem foi o juntar da minha família-, a minha mãe e irmã vieram ver o Vicente, sendo que a minha Mena, o viu na MAC, por ter vindo a trabalho a Lisboa. Levei leitão temperado de véspera com uma massa de alhos, banha, azeite, sal e pimenta. Bem assado no seu bom forno, ficou de pele estaladiço, muito trabalho deu a virar bastas vezes. As batatinhas assaram em tabuleiro que apanhou os pingos do leitão. Ouvi elogios.A minha mãe trouxe o Pão de Ló, desta feita trabalho esmerado de alta confeitaria assim como a tarde de amêndoa.Brindamos ao Vicente!
Acabava de mudar a fralda quando apareceram outras visitas, amigos com o filhote Afonso de 4 anos, um amor de menino. O Sérgio, não hesitou em dar o biberon ao Vicente, o fez com elevado zelo que logo arrotou!
A minha filha é uma mulher de grande personalidade, e de alto valor creditício nas coisas da casa como devem ser feitas, muito asseada e organizada, sem stress.Sendo a casa pequena, arrumou tudo a contento, na mesa colocou uma toalha de estopa com rendas, oferta da avó do companheiro com boa música ambiente e velas de cheiro. Cuidadosa vestiu o Vicente com o babyGrow que a minha irmã tinha oferecido. Elas fizeram-se chegar de sacos abarrotar de prendas: A Cristina Valente do Fundo da Rua deu-se ao trabalho de fazer 3 belos casaquinhos em malha, uma loucura de perfeição, boa escolha de cores e desenhos, uma coqueluche em obras de arte .A irmã a Ana e a filha Joana , também endereçaram as suas lindas prendas, e no dizer da minha irmã " os seus cães, que considera filhos, o Camões, Tai e o Cid " mandaram o ursinho branco para o Vicente brincar...A prima Júlia também fez um bonito casaco azul e botinhas. Traziam também boas prendas da parte da família do pai, que o meu compadre foi entregar à minha mãe.
Tratei de manhã da roupa branca passadinha a ferro, que depois de fria logo foi arrumada, e a de cor ficou no estendal, e ao meio da tarde faziam-se horas para as despedidas.
O Vicente voltou ao Posto Medico. Finalmente eis que o príncipe já ultrapassou o peso de nascença que foi de 3,30 k -, valor que deve acontecer após os 15 dias do nascimento celebrado ontem.
Finalmente parece está tudo a correr bem. Os nervos, as agruras no peito com as fissuras, os caroços, e a deficiente alimentação-, tudo neste agora parece já ter passado .
A silhueta da minha filha é divinal, ninguém diria que foi mãe há 15 dias.Por demais cuidadosa!
Apesar de ter um primo como diretor na MAC, e mais outras duas pessoas conhecidas que trabalham em parceria com a minha filha, não foi intenção incomodar quem quer que fosse-, porque nunca fomos de pedir, nem pedinchar, como se vê gente demais a fazer por tudo e por nada.
Sobre a MAC julgo merecia ter melhores instalações, por as atuais se mostrarem antiquadas, porque a idade não perdoa - nasceu em 1917 - apesar da sala de partos ter sido reestruturada.
Hoje já pesa 3,90 Kg e mede 51,30 cm, na derrota da pequenez dos 49 com que nasceu, atendendo ao tamanho do pé e da mão ao jus e eco dos genes fenícios do meu pai.
Constatei alta segurança. Admirável.
Mas nada que chegue a um Instituto Maternal, como o que agora abriu recentemente no norte.Sobre a sua estada nada a objetar além do que foi mencionado, sendo o serviço prestado à borla, se revela fantástico, porque no poupar está o ganho!
Um voto de confiança à MAC com apelo a melhorias no trato das parturientes por parte de algumas enfermeiras, que também as encontrou de bom trato!
O inusitado aconteceu, afinal quando a minha filha nasceu escrevi um pequeno diário com o que ia acontecendo-, se lhe tivesse conferido o mérito como deveria, os percalços teriam sido evitados, porque estava tudo escrito em bom português!Votos de uma vida salutar para o meu príncipe Vicente.
Hoje já pesa 3,90 Kg e mede 51,30 cm, na derrota da pequenez dos 49 com que nasceu, atendendo ao tamanho do pé e da mão ao jus e eco dos genes fenícios do meu pai.
Que viva longos anos com saúde e felicidade e que a família sempre o acompanhe e todos se deliciem !
Parabéns à avó orgulhosa.
ResponderExcluirif
Caríssima IF bem haja pelo carinho.
ExcluirBj
Isabel