Ainda a relembrar o prato destronado da parede...
Levantei-me com o sol a nascer no Mar da Palha...
Fonte outrora bebedouro de animais de novo revigorada na graça do largo
No chão ao seu redor um poema de Fernando PessoaSem o saber acabei por dar de caras com a antiga Olaria do Desterro
Mereceu uma crónica no blog da especialidade
http://leriasrendasvelhariasdamaria.blogspot.pt/2015/03/caminhar-por-lisboa-com-o-neto-dei-de.html
De saída encontrei a casa onde nasceu a atriz Adelina AbranchesAzulejaria no Desterro maioritariamente da Fábrica Viúva Lamego que era a dois passos.
Ao descer a rua das Salgadeiras deparei-me com a derrocada de um prédio sustentado por estruturas em ferro
No Largo do Mastro uma casa onde funcionou no r/c uma grande casa de electrodomésticos Supermanos. O que me chamou a atenção foi a faixa na cimalha de azulejos antigos em azul e branco, quem sabe reminiscências de casa importante sita no arrabalde do antigo Forte sito acima(?).
Depois do jardim, já no passeio para atravessar a rua, vinha um rapaz olhando para nós, "alvitrando para os seus botões que seria presa fácil para assalto"-, logo descredibilizei a tentativa com firmeza, o fixando no olhar, nas suas várias investidas, sem medo, também porque seria aprendiz!
Dei de caras com um palácio de fachadas austeras a lembrar a arquitetura pós terramoto no gaveto para o Campo Mártires da Pátria, teve origem numas casas nobres no século XVII , haveria de sofrer remodelações pela mão do desembargador e diplomata Alexandre Mitelo de Sousa Menezes, que lhe dita o nome na eternidade até hoje e ao mesmo batismo ao Largo, onde está inserida a capela na fachada , no tardoz deparei com uma bela chaminé.Sem dar conta já estava na Rua da Bempostinha
Mais abaixo um prédio que me fez lembrar uma villa ?.
Defronte uma bela casa restaurada
Quem sabe se o friso de azulejos não foi executado na Fábrica do Desterro? ali a dois passos?
Uma igreja "entalada" entre casario
Villa Glória
No Campo Mártires da Pátria ao longe pareciam azulejos e são mosaicos hidráulicos
Deambulando pelo jardim a brincar com as sombras...
A estátua do Dr Sousa Martins o médico que conotaram de milagreiro. Já fui visitar a sua casa defronte do Tejo em Alhandra.
Pelo jardim sem guarda andavam esvoaçantes galinhas perdez, granizés, patos, gansos e,.. ainda ouvi piropos em nos juntos, e alegres...
"Olha a menina avó, madrinha e mãe..."
Bem gostávamos de estar mais tempo, mas andavam a podar as grandes árvores que as deixaram anos a fio sem poda, sendo agora mais difícil os cortes faseados, por os ramos se mostrarem de grande comprimento, o pólen do corte nada simpático, também quase na hora da sopinha, foi dar corda aos sapatos ao endireito do Paço da Rainha.
Paço da Bemposta, ou o palácio da Rainha D. Catarina de Inglaterra, que no século XIX era a antiga escola do exército e da Guerra, hoje Academia Militar.
Observatório astronómico do Paço da Bemposta
Estado deplorável desta casa de arquitetura semelhante a outras que ganharam o Premio Valmor do inicio SÉC. XX .
Painel de azulejos da Fábrica Lusitânia
No prédio de gaveto com o restaurante SEC ADEGAS aos Anjos, onde já fui várias vezes por a comida ser bem confecionada e o ambiente à antiga como adoro
Capela de Nossa Senhora do Resgate, no desejo de me resgatar sempre e encantar!
Adoro esmoliadoros
Continua o desfile de belos azulejos
Este prédio ainda ostenta na frontaria restos da antiga grade em ferro, simples, mas interessante
Mal chegados a casa ainda hora de ginástica para exercícios de firmeza do pescoço, saiu-se com nota 20 depois de três horas na rua a espicaçar cultura portuguesa.
Comeu a sopinha toda, mas espirrou e sujou o serviço de Sacavém da mãe...
Ao entardecer ao regressar a casa dei conta da mudança de telhado de um prédio na rua. As telhas antigas muito pesadas, em bom estado, se lavadas duravam 50 anos, ou mais sem favor. O que me chama a atenção a publicidade TELHA IBÉRICA SEM RIVAL da Cerâmica LUSITÂNIA de LISBOA, onde foi construída a sede da Caixa Geral de Depósitos na João XXI.Será que existem nalgum Museu?
Descobri um novo espaço de bar/café que me deixou presa no belo poema de Fernando Pessoa, escrito a letras negras na parede branca.
Não importa se a estação do ano muda...
Se o século vira, se o milénio é outro.
Se a idade aumenta...
Conserva a vontade de viver,
Não se chega a parte alguma sem ela.
Por o patrão não estar o empregado apesar de simpático não me autorizou a fotografar, claro vim todo o caminho a balbuciar devagarinho as palavras para não me esquecer...
Na Rua Augusta ouvi boa música de saxofone, uma predileção!No Tejo parei para olhar o barco "ÓPERA" em passeio com turistas
Desci até à beira do rio a olhar as ondinhas e algas que se alaparam no cimento largo do último degrau da escadaria, e antes que escorregasse para apanhar um fragmento de azulejo pombalino na maré baixa...
De novo música ao vivo
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