A mulher que deu vida ao busto da República chamava-se Ilda Pulga nascida em 1892, em Arraiolos, filha de um feitor de uma herdade nesta terra. Aos 13 anos a família mudou-se para Lisboa por causa da fome que grassava no Alentejo. Não se sabe como o escultor Simões de Almeida a escolheu para modelo, claro que procurou no povo uma mulher com este carisma e fortaleza, a jovem Ilda Pulga foi, aos 18 anos, a sua fonte de inspiração para criar o busto da República.Morreu num Lar de idosos em Marvila, em 1993, com 101 anos.
Ficou na histórica pouco conhecida e recordada!
Parece que Portugal só existe uma família com o apelido Pulga .De onde será originário? A região de Ansião, ao seu limite a sul em Almoster onde existe uma aldeia chamada Pulga - sabe-se que muitos apelidos nasceram na emigração cá dentro, passando a ser conhecidos pelo nome da terra de onde vinham. Será daqui a sua origem ? Ficou em Arraiolos a trabalhar como feitor numa herdade onde casou e teve a filha que mais tarde foi para Lisboa e descoberta. Almoster terra de passagem de romanos- Romila ainda persiste na toponímia onde há mulheres belas, em ditar seja daqui as suas raízes de beleza.
Merece maior investigação a migração sazonal desde o século XIX de homens da região que partiam a pé para se oferecer no trabalho das ceifas no Alentejo, mais tarde já haviam capatazes que contratavam ranchos de homens e mulheres, partiam de comboio ou camioneta, naturalmente alguém que se destacava no comando e força do trabalho na safra eram contratados para ficar nas herdades, outros encontraram o amor e acabavam por ficar no Alentejo.Esta vivência e conhecimento do alto Alentejo veio a ditar em famílias da Ramalheira, ao S João de Brito a actividade de paneiro que alternavam com as ceifas a venda de panos comprados nos Armazéns em Coimbra que vendiam pelos montes alentejanos, cada um tinha a sua rota.O meu avô José Lucas recebeu a rota de paneiro do seu padrinho de Lisboinha, por ser já velho, deixando a de vendedor de peixe, acumulando duas funções - capataz ao contratar ranchos para as ceifas, a sua casa vinham homens pedir de chapéu na mão abnegados, tamanha era a pobreza e paneiro na rota de Benavila, Avis, Alcônrrego, Casa Branca, Sousel .Alguns deles deixaram pelo menos um filho estabelecido no Alentejo como paneiro ainda hoje há descendência em Arraiolos, do apelido Simões.
Merece maior investigação a migração sazonal desde o século XIX de homens da região que partiam a pé para se oferecer no trabalho das ceifas no Alentejo, mais tarde já haviam capatazes que contratavam ranchos de homens e mulheres, partiam de comboio ou camioneta, naturalmente alguém que se destacava no comando e força do trabalho na safra eram contratados para ficar nas herdades, outros encontraram o amor e acabavam por ficar no Alentejo.Esta vivência e conhecimento do alto Alentejo veio a ditar em famílias da Ramalheira, ao S João de Brito a actividade de paneiro que alternavam com as ceifas a venda de panos comprados nos Armazéns em Coimbra que vendiam pelos montes alentejanos, cada um tinha a sua rota.O meu avô José Lucas recebeu a rota de paneiro do seu padrinho de Lisboinha, por ser já velho, deixando a de vendedor de peixe, acumulando duas funções - capataz ao contratar ranchos para as ceifas, a sua casa vinham homens pedir de chapéu na mão abnegados, tamanha era a pobreza e paneiro na rota de Benavila, Avis, Alcônrrego, Casa Branca, Sousel .Alguns deles deixaram pelo menos um filho estabelecido no Alentejo como paneiro ainda hoje há descendência em Arraiolos, do apelido Simões.
O apelido Pereira dos Reis vivo em Grândola , de um colega bancário, pode igualmente ter origem em Almoster onde existiu, hoje não sei.Não me recordo de ver o apelido Pulga em campas do cemitério de Almoster.
Salão Nobre dos Paços do Concelho de Ansião
O meu bom amigo João Patrício
Animador teatral convidado no âmbito das Jornadas Europeias do Património, este ano subordinadas ao tema “Artes, Património e Lazer”, a realização, no dia 27 de setembro, do Colóquio “O Património Cultural de Ansião”, que decorreu no espaço Dr. Travassos – Consultório da Memória, com a presença de um painel que contou com o Dr. Luís Ribeiro, na abordagem ao tema “Os pavimentos de mosaico da Villa Romana de Santiago da Guarda”, Dr.ª Margarida Freire, com o tema “As Cinco Vilas e Arega”, o Enfermeiro Jaime Tomás, que apresentou o tema “Importância de preservar o património – o caso de Alvorge”, terminando com um momento de poesia, proferido por José Louro.
As Jornadas Teatrais de setembro levaram ao palco do Centro Cultural de Ansião o espetáculo “Mar de Ilusões”, pela Companhia de Teatro de Poença-a-Nova, que decorreu na noite do dia 28 de setembro.
VIVA A REPÚBLICA!
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