segunda-feira, 29 de maio de 2017

Ribeirinho, o seu moinho de água, em Ansião

Caminhada ao Ribeirinho na encosta do Casal Soeiro, na serra da Ameixieira em Ansião

Leito do ribeiro escalabrado em pedra calcária à toa semeada, parece uma depressão...
Voltei em tempo de chuva para o ver  com águas abundantes, debalde a água escapa-se antes do poço...

Cancelas frágeis em madeira, típica do maciço de Sicó

Ribeirinho moinho ou azenha seca d' águas 

A sul o leito do ribeiro, dique ?
Em lajes para armazenamento da água para ser usada para a moenga...
O caneiro do ribeirinho  coberto de hera...
 Vista do lajeado a cobrir o ribeiro  e da parte a descoberto
Vista do ribeirinho depois da água ter passado...

Vista da azenha ou moinho de água a norte
A foto não dá a bidimensão do local abrupto com o muro  a fechar a barreira alta e escarpada. 
O musgo cobre as pedras por onde  corre a água  desviada já não entra pela  azenha
 A saída da azenha
O cenário com água será imagem deslumbrante de riqueza em espuma branca pelo véu de noiva...
 
Existe uma data ao cimo mas não a consegui deslindar, deve ser da ultima reparação do telhado
Madressilva
Perfilha,-se leirões arroteados pelos povoadores, seriam lindos, agora infestados de vegetação variada....
Exemplares de oliveiras milenares

Blocos de lapas que descascavam para tirar as lajes para fazer o chão de eiras e de varandas e janelas de avental


quarta-feira, 24 de maio de 2017

Momentos com os meus netos no dia dos meus 60 anos!

Festejei este mês em vasta alegria os meus 60 anos, apesar do cenário previsto com almoço no Chiado de vista para o Tejo não ter acontecido, por doença súbita do meu neto Vicente. Na véspera o meu marido aportou a Lisboa para tomar conta dele e no dia seguinte se apressa para a mesma incumbência. Virose provocada por um vírus habitual aparecer por volta dos 2 anos, não provoca diarreias, apenas febre. 
Assim no dia do meu aniversário saí de casa debaixo de chuvisco e vento com a sombrinha aberta com salpicos a molharem-me os sapatos, tudo culpa dos canos dos aljerozes não escoarem a água no seu preceito debaixo dos passeios e antes em cima deles, por isso uma banheira de águas e ainda o vento e a humidade se entranharam  nos cabelos que os tinha esticado...ainda assim desfrutando da caminhada por Almada num olhar pelas pastelarias para comprar no repuxo um bolo de chocolate.No barco o telefonema da minha querida mãe e já no Cais do Sodré foi a minha irmã.
Gosto do ritual de mal chegada a casa da minha filha de abrir a porta da varanda onde adoro respirar ar puro num olhar sobre a Lisboa oriental deixando-me radiosa ao constatar a sardinheira da minha avó Maria da Luz da Moita Redonda florida. Espécie diferente das ditas normais, por a folhagem ser miúda tal como a flor que erradica um cheiro forte só de se mexer.
Almoçamos os três e abrimos o bolo, porque era dia de festa.Arrumei a cozinha e engomei a roupa.
Pelas cinco da tarde sai para ir ao Infantário buscar a Laura, a sua primeira vez que fez o percurso até casa sempre a pé, em mãos teimou trazer a trouxa atada com o lençol...ainda passámos pelo escorrega do jardim, pediu colo, mas não dei explicando, porque é necessário falar desde cedo com as crianças.
Pasmei ao olhar atento da Laura na varanda  quando me surpreendeu na apanha de jarros e espargo no quintal para enfeitar uma jarra, afinal era o meu dia de aniversário.
 
 
 As selfiesem cima e na varanda com todos a olhar as nêsperas amarelinhas...
 O brinde ao almoço com bom vinho, porque ao jantar em família foi champanhe.
 O meu bolo de aniversário ao jus de imitar outro bom bolo que desde sempre adorei - o mil folhas
 
 A Laura na sua primeiríssima vez a saborear chocolate...
 
 Maravilhoso beijo outro assim jamais sentido nesta vida do  adorado neto Vicente


Dia repleto de mensagens e telefonemas de parabéns e de prendas. A primeira vez que a minha querida mãe abriu os cordões à bolsa e presenteou as filhas para o ano todo numa boa maquia!
Nada gastei foi todo para a poupança!
Desfrutei do voucher que a minha filha me ofertou que usei na Costa de Caparica na Talassoterapia em piscina  de água salgada, à temperatura de 34°C, com jactos que massajam todo o corpo desde a planta dos pés até à zona cervical; pernas, coxas, lombar, abdominal, braços e coluna. Terapia indicada para a recuperação corporal, cansaço físico e/ou mental, convalescença médica, cirúrgica ou pós-parto, estados dolorosos, dores provocadas por doenças reumáticas ou na sequência de acidentes. Adorei, antes da aula senti-me uma princesa a nadar, a única a desfrutar daquela piscina maravilhosa, no meio de outros muito mais caducos, de parca mobilidade, acredito de boa reforma, babados...Amei!
Muito feliz pela família que tenho em dia de chuva e noite quente de calmaria, eis que a porta do Metro não abriu na nossa paragem e fomos até ao Centro Sul  de onde viemos a pé, pela morosidade de outro comboio, chegámos a casa já passava da uma da manhã... 
Mulher e Avó sortuda por desfrutar desta vida de coisas simples e no entanto com MOMENTOS DELICIOSOS E ÚNICOS VIVIDOS COM OS MEUS NETOS.
Na verdade sempre fiz por merecer tamanho carinho.
O meu perfil é de pessoa de afectos e hoje de parca vaidade, pelos anos em que fazia questão neste dia de estrear fatiota.Aperaltei-me de calça preta larga de cintura descaída, presilhas no cós e gordos botões,vestimenta com muitos anos, do tempo que fui executiva, e bem feliz me senti por me servirem e distinguirem de elegância, ao jus o que se compra de bom, dura uma vida, a blusa foi da minha irmã, decidi não ir ao cabeleireiro, pelo mau tempo e ainda assim me senti bela...
No meu olhar de soslaio sobre as inquietações do mundo ensino os meus netos que não há nada melhor que um ABRAÇO! 

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