De casa de Almada ao Parque da Paz para a hora do ponto de encontro observar a biodiversidade no âmbito da Ciência Viva, como na Costa de Caparica não apareceu o total de inscritos , ficou-se pela metade...Fui a última a preencher a 25ª vaga, está mal! Compareceram pessoas das Caldas da Rainha, Lisboa e Almada.
Ao longo da Avª Bento Gonçalves apreciei a falta de poda nas árvores na lateral a rondar a altura dos prédios, no inverno além da humidade, escuridão, lixo em hora de vendaval ramos partidos e estragos a denotar em Almada este pelouro das árvores e jardins, mal entregue. Ontem já era tarde para fazer Workshop na aldeia de Santa Susana no Alentejo, onde sem dúvida cada um entenderia saber proceder em conformidade como se efectua uma poda em cada tipo de árvore, e plátanos a talão.
Vergonha, a falta de estética, ordenação e cuidado nas podas em Almada em recintos escolares, jardins e ruas. O caos atingiu um elevado estado só possível ser colmatado com articulação com os bombeiros, felizmente com pouca azáfama florestal em períodos após o maior tráfego entre as 10 H e as 5 procederem a grandes cortes nas árvores para as deixar ficar com copas redondas, airosas e não ramos esguios a direito sem estética e transporte dos inertes.Herança CDU continuada pelo PS sem ter sido ainda revista, bastava andar pela cidade e olhar para facilmente perceber que anda a ser mal executada, caos que não pode continuar no concelho, além da exigência de chefia com competências e perfil saber distribuir trabalho pelas equipas em que quem as chefia deve andar munido com aplicativo para registar as árvores secas que cortam e deixam o tronco pelo meio para depois mais tarde as virem arrancar com a retro escavadora, sem perder a sua referencia, e não sendo jazem troncos mortos, secos, hirtos por toda a cidade, perdidos porque alguns quando os vem para cortar pese avisos para não se estacionar, debalde ninguém lhes deu atenção, o que falta? Fiscalização e multas, o respeito deve ser cumprido na cidade para colmatar o desempenho deficiente efectuado pela metade. Este pelouro deve ser suportado por software para saber o que está efectuado e o que falta executar.
Avª Bento Gonçalves
Árvores a rondar a altura dos prédios a caminho do céu...
Árvores a rondar a altura dos prédios a caminho do céu...
O Parque da Paz
Nasce em 1975 depois do 25 de abril pela imensa terra deixada pelas expropriações levadas a cabo com a construção da ponte e suas acessibilidades, sendo então Almada uma cidade satélite de Lisboa, um dormitório, com carências habitacionais com muita gente a viver em barracas em muitas quintas em abandono. Vim para o Feijó morar em 1978, conheci o palco do que é hoje o Parque da Paz e as suas pequenas quintas dentro da grande o Chegadinho, ainda recordo a ruína da casa grande quadrada, os carreirinhos em argila e as raízes das pinheiras aéreas que serviam nas ribanceiras para se agarrar a subir ou descer, o cheiro a esteva de folhas luzidias a óleo, pegajosas, desse chão de plantas autóctone a rondar os 60 hectares talvez tenha ficado menos de um hectare a sul.
O processo de planeamento urbanístico da Câmara Municipal de Almada demorou porque os últimos a sair achavam que ali iam ser construídas vivendas e no impasse urbanístico e decisão final de reserva natural intervencionada, venceu esta só em 1995. Valeu a pena a espera para o projecto ser concebido pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal, o mesmo que projectou o parque da cidade do Porto maior com 90 hectares , e claro também conheço onde distingui um recanto emblemático que me transportou à minha infância deleitada sobre um muro de granito no Parque da Cidade do Porto sob bordadura de rosinhas de Portugal em cerise, iguais às minhas da casa rural...herança trazida do Minho até à região centro, a minha terra Ansião.
O jardim ao estilo francês com a introdução de falsas ruínas com portas abertas divide-se em percursos vários entre clareiras de relva e espécies florestais seleccionadas, no respeito pela vegetação natural, com criação de espaços denominados de estadias, que chamo recantos em granito vindo de Marco de Canaveses com placas de xisto, em contraste com o chão do parque sedimentar, saibro com calhaus rolados do que resta do grande delta que aqui houve à 3 milhões de anos entre o que hoje é o Sado e o Tejo. A paz com silêncios interrompidos pelo chilreio dos pássaros e das aves levam o caminhante a sonhar estar numa quintinha com árvores de fruto, num jardim com flores com riacho a ouvir a água, a sentir aromas silvestres reportam para a vegetação das serras com vistas para norte da cidade de Almada e para nascente Alfeite, com locais para meditar, relaxar, fazer desporto apenas contemplação e piquenicar na relva ou dormitar e ainda desafiara quem é observador em encontrar pedras aqui foram revitalizadas com uma história para contar, fizeram parte de uma ombreira de uma porta, de uma janela, tem uma Cruz, tem orifícios que foram de fechaduras e absides de concavidade e,... A criação do lago artificial com várias espécies de aves migratórias e ainda outras que foram colocadas neste habitat como a tartaruga da Califórnia e o ganso egípcio e lagostim todos espécies invasoras que destroem e destronam os animais naturais do habitat do parque.
O processo de planeamento urbanístico da Câmara Municipal de Almada demorou porque os últimos a sair achavam que ali iam ser construídas vivendas e no impasse urbanístico e decisão final de reserva natural intervencionada, venceu esta só em 1995. Valeu a pena a espera para o projecto ser concebido pelo arquitecto paisagista Sidónio Pardal, o mesmo que projectou o parque da cidade do Porto maior com 90 hectares , e claro também conheço onde distingui um recanto emblemático que me transportou à minha infância deleitada sobre um muro de granito no Parque da Cidade do Porto sob bordadura de rosinhas de Portugal em cerise, iguais às minhas da casa rural...herança trazida do Minho até à região centro, a minha terra Ansião.
O jardim ao estilo francês com a introdução de falsas ruínas com portas abertas divide-se em percursos vários entre clareiras de relva e espécies florestais seleccionadas, no respeito pela vegetação natural, com criação de espaços denominados de estadias, que chamo recantos em granito vindo de Marco de Canaveses com placas de xisto, em contraste com o chão do parque sedimentar, saibro com calhaus rolados do que resta do grande delta que aqui houve à 3 milhões de anos entre o que hoje é o Sado e o Tejo. A paz com silêncios interrompidos pelo chilreio dos pássaros e das aves levam o caminhante a sonhar estar numa quintinha com árvores de fruto, num jardim com flores com riacho a ouvir a água, a sentir aromas silvestres reportam para a vegetação das serras com vistas para norte da cidade de Almada e para nascente Alfeite, com locais para meditar, relaxar, fazer desporto apenas contemplação e piquenicar na relva ou dormitar e ainda desafiara quem é observador em encontrar pedras aqui foram revitalizadas com uma história para contar, fizeram parte de uma ombreira de uma porta, de uma janela, tem uma Cruz, tem orifícios que foram de fechaduras e absides de concavidade e,... A criação do lago artificial com várias espécies de aves migratórias e ainda outras que foram colocadas neste habitat como a tartaruga da Califórnia e o ganso egípcio e lagostim todos espécies invasoras que destroem e destronam os animais naturais do habitat do parque.
Monumento ao parque da Paz
Circuito das estações da biodiversidadeAves urbanas de zonas húmidas
Lago artificial
Lagartixa
Pombo no poleiro a olhar para as pombas...
Junco
Patos
Gansos egípcios
Gaio, que a teleobjectiva do monitor apanhou
Galinha de água
Carvalho com bolotas
Nesta altura do ano as poucas flores no Parque da Paz
Com gotículas da rega
Canas foguete
Pega
Outra lagartixa de outra espécie
Tivemos a companhia de um aluna de Mestrado da Universidade de Aveiro para interagir com pessoas de Almada sobre a segurança e rede viária se satisfaz as necessidades e se aqui vem habitualmente sozinhas ou em família, se gostam das aves, das plantas etc...
O Parque da Paz há anos que deixou de ter segurança paga...
O problema que sinto neste parque é o mesmo que sinto no concelho a falta técnica e qualidade nas podas das árvores, aliás não tem nenhuma. Um desastre antes no CDU e continua no PS...
Hoje no Parque da Paz encontrei muita herbácea alta seca sem ter sido ainda cortada.Quem é o curador deste Parque? Quais os objectivos mensais?As árvores de fruto rodeadas de erva e sem rega...eucaliptos com muita ramagem, já deviam há muito ter sido cortados, estão à espera que uma pernada caia e mate alguém como já aconteceu em Sintra.As pinheiras jovens devem ser cortados os ramos de baixo para abertura da copa e clareza do espaço que se torna em circuitos medonho e fechado.
A madeira das podas devia ser cortada e vendida para as lareiras no inverno.
O parque devia ser em parte sustentável com venda de fruta e horta biológica.
Terreno não falta.Adubo natural , compostagem de folhas, ramos e flores.
Falta planeamento com criação de novos empregos.
No verão as cigarras são um tormento...
Observou-se a vegetação autóctone
Pinheiro manso e bravo, sobreiro, azinheira, medronheiro e carrasco.
Trepadeira salsaparilha, amor do hortelão ou agarra saias, a aroeira, a estevinha, rosmaninho, mato e silvas.
Na vinda as flores que encontrei a caminho de casaHibiscus
Rosas
Dente de leão
Folha de plátano
Será uma espécie de goivo (?)
A graciosidade da rega ao jus do orvalho...