quinta-feira, 11 de julho de 2013

30º Festival de Teatro de Almada

De 4 a 18 de julho, Almada e Lisboa recebem entre si 28 espetáculos de excelência, centenas de autores, criadores e artistas portugueses e internacionais.  
Joaquim Benite (1943-2012), mentor e fundador do Festival e da Companhia de Teatro de Almada, é a personalidade homenageada nesta 30.ª edição
Sublinhando-se uma instalação documental da autoria de Jean-Guy Lecat e a estreia do documentário de Catarina Neves, Não basta dizer “não” - A última encenação de Joaquim Benite.

http://agendalx.pt/artigo/30o-festival-de-almada
Adriana Molder a criadorada  do cartaz da 30ªedição do Festival de Teatro de Almada

Ontem após o jantar sai em caminhada com o meu marido, na vinda fizemos ginástica nos aparelhos do Parque verde -, só ao entardecer é possível por terem sido dispostos em fila na estorreira do calor sem qualquer sombra.
Ao endireito da Escola António da Costa deparámos que na esplanada decorria um evento animado repleto de gente a jantar  no compasso de tempo no anteceder dos espetáculos da noite no Palco Grande-, o que me chamou foi a música...suave, penetrante de ondas quentes.
Bossa - Nova de Tom Jovim
Canção  O Corcovado  
Quarteto João Cabrita -, na voz da vocalista deliciosa!

Um cantinho e um violão
Este amor, uma canção
Pra fazer feliz a quem se ama
Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O Redentor que lindo
Quero a vida sempre assim com você perto de mim
Até o apagar da velha chama
E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você eu conheci
O que é felicidade meu amor
O que é felicidade, o que é felicidade
  •  Logo na entrada havia de me surprender com a mensagem escrita a preto sobre o branco de Almeida Garrett sobre a negação de uma terra não ter um teatro!


Painel de azulejos julgo pintados por alunos da Escola. Não resisti a fotografar pela cor imensa que emana!
O ambiente a céu aberto na Escola António da Costa de comes e bebes, espectáculo musical e ATL

Rodrigo Francisco, diretor do Festival, durante a apresentação da 30ª. edição
Rodrigo Francisco o diretor do 30º Festival de Almada junto do vereador da cultura Dr António Matos meu vizinho
Recinto a abarrotar de gente inteletual, bem vestida-, casais gays, sozinhos, acompanhados, gente de cultura e brio em participar nesta onda de cariz cultural com sabor de ar livre.
  • Pior a exposição no hall da Escola insuportável o ar irrespirável...mais de 30 graus...Desisti, impossível aguentar! 
 Fila no bar, aguentei e refresquei com um a "amêndoa amarga" fresquinha que soube bem, apesar de repartida .Ótima para a digestão.
  • Ementa com nome castiço e português - Vitualhas!
"No livro o Mandarim de Eça de Queiroz o texto, de caráter fantástico e em tom de comédia, difere bastante do restante da obra queirosiana, marcadamente realista. Teodoro, o protagonista, era um funcionário público que morava em uma pensão e sonhava com mais dinheiro, jantares caros e outros luxos. Para realizar esses sonhos, comete um crime: mata um chinês e se apropria de sua fortuna. O trecho a seguir descreve o verdadeiro manjar que passou a ser sua refeição depois que se tornou rico: “Ao começo da noite, um criado, para anunciar o jantar, fazia soar pelos corredores na sua tuba de prata, à moda gótica, uma harmonia solene. Eu erguia-me e ia comer, majestoso e solitário. Uma populaça de lacaios, de librés de seda negra, servia, num silêncio de sombras que resvalam, as vitualhas raras, vinhos do preço de jóias: toda a mesa era um esplendor de flores, luzes, cristais, cintilações de ouro”. 
 http://diariodawikipedista.blogspot.pt
  • Vitualhas é sinónimo de alimentos, víveres, mas também pode designar comidas especiais, acepipes, iguarias.
Adorei o relembrar de termo mais ancestral!

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