O Largo de Santa Bárbara nasce numa confluência de vias; Rua dos Anjos; Rua Jacinta Marto e Rua de Santa Bárbara.
Tomando a Rua de Santa Bárbara destaca-se uma arriba com escadaria que emboca no que foi uma fábrica(?).
Destemida aliada ao prazer aventureiro avancei sem medos...mas mete medo!
Ao cimo da escadaria nasce o Beco Petinguím ( não sei o significado) de empedrado basáltico com algum casario degradado.
Neste Beco do Petinguím nasce outro que medeia julgo do edifício habitacional da família do proprietário interligado por uma galeria em ferro forjado ao nível do 1º andar com a fabrica e armazéns(?), toma o nome de Beco do Félix.
Galeria de cariz romântico, produzida por altura do auge do ferro forjado dos finais do século XIX(?).
O que resta de tubagens da fábrica(?).
Porta de entrada da habitação ladeada por dois óculos de iluminação natural em oval
O Beco do Félix emboca na rua das Barracas
Perspetiva do que foi a fábrica, escritórios e armazéns(?).
Interessantes os algerozes com a cara de um leão
Porta do escritório
Julgo a Firma ainda existe no ramo do papel-, armazenistas e distribuidores(?)
Descobrindo a Rua das Barracas para norte
A Rua das Barracas a norte, termina num largo sem saída vedada por rede, de paredes meias com a GNR e um prédio
A maioria das habitações ostenta uma pedra com a inscrição CML
Um grande Largo sem marcações, necessita de requalificação, porque deve ser marcado
Pois tive de voltar para trás, fiquei amarrada nesta porta que me lembrou a minha infância, seja pelo postigo do janelo ou da mãozinha para bater...
Distingui vestígios numa parede do que resta de azulejos de vários padrões, a céu aberto, garagem!
Frente das casas Beco do Petinguím, emboca para sul num largo "mal amanhado" e escadaria descarrilada
Escadinhas da rua das Barracas
Entrada para as escadinhas pela Rua de Santa Bárbara
Praticamente metade da Rua de Santa Barbara, se apresenta de moldura arquitetónica degradada, merecia ser devidamente reabilitada, e o mesmo da congenere, a rua das Barracas.
Caricatamente estando no centro de Lisboa, esta zona é privilegiada por apresentar bastante espaço para estacionamento e de lazer, e nada se faz, ou muito pouco. Os edifícios da fábrica mereciam ser requalificados, um hotel (?), atendendo à traça interessante, estando em local altaneiro, com muito sol.O morro de suporte poderia albergar um estacionamento subterrâneo, ou em cilo. Na envolvente o casario camarário deveria ser todo reabilitado ou vendido com essa finalidade.Quanto ao Largo das escadinhas merece ser intervencionado com um pequeno jardim, nova escadaria, aqui e a norte parques de estacionamento para residentes e boxis grátis.Não se entende uma camioneta estacionada em plena via...
Esta zona merece que "alguém de olhão, a olhe com olhos de ver melhor!"
Evocando os slogan pintados nas portas fechadas a tijolo e cimento, para não serem invadidas
Abre a Porta do Proibido
O teu lixo é o meu Ouro!
gosto disto?.....
ResponderExcluirgosto disto?.....
ResponderExcluirÉ um recanto cada vez mais abandonado. Ainda o conheci cheio de vida, mas a precisar de “recuperação”.
ResponderExcluirTinha uma amiga que lá vivia (R. das Barracas) com renda económica. Cada pessoa que saí, já não deixam quem a substitua.
Quando a CM acordar (lá se perde mais um bairro que recuperado que teria um cariz muito especial), irá transformar-lo (mais) noutro bairro moderno (condomínio), com uma arquitectura nua, fria e crua entre brancos e cinzentos descontextualizada (moda destas épocas) em que nós Lisboetas não teremos opinião se o queremos ou não.
Enfim uma CM em que “alguns” votaram e que ninguém tem força para se contrapor.
Cara Vanda Gonçalves bem haja pela cortesia e pelo testemunho. A cronica retrata uma época ainda recente para comparar o antes e depois da intervenção que não deve tardar com a especulação urbanística.O futuro de Lisboa cada vez mais descaraterizada, ainda ontem ao passar no final da Graça antes de Sapadores dei conta de dois prédios em abandono há muitos muitos anos, estão a ser demolidos, pelos vistos vai ser a continuação do condomínio fechado, austero, cujo muro de suporte a poente ruiu o ano pasasdo, não sei se recorda? Cronicas que fiz na altura que passeava com o meu neto onde dei conta de muita coisa mal, ao fazer referencia e a mandar email para a JFA e vereador Sá Fernandes, assisti a grandes e substanciais melhorias. Desde que o cidadão saiba abordar e dar ideias as propostas não caem em saco roto. Embora nem tudo seja perfeito.Dei conta do miolo de uma quinta em abandono há mais de 50 anos no centro de Lx ,com muita matéria combustível de uma antiga marcenaria que ali laborou.Denunciei e rapidamente durante mais de um mes foram retirados entulhos com policia na rua porque as camionetas não davam a volta na rua e tinham de fazer parte do percurso em contra mão.Falhou o projecto, que quanto a mim merecia abertura de acessibilidades, mas os moradores de um beco que a camara nunca legitimou com a toponímia se aproveitaram no tempo de o fechar e fazer garagem a céu aberto, e claro os problemas com a justiça e de meia duzia de novos moradores que acham que apenas ali devia haver simplesmente um jardim...quanto o espaço pode comportar novas estradas, jardim e silo para estacionamento com quiosque panorâmico, por exemplo.Mas tarda em arrancar e faz tanta falta!
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