Prefaciando um excerto de http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/
"Fora da cinta formidável das muralhas que D. Fernando mandara erguer na volta de Lisboa , e para além das ruelas intrincadas e pitorescas da Mouraria ,entestanto com as hortas viçosas de Santa Bárbara e S.Jordão(Charca), escabralhado pelos pendores e pelas corcovas das abas do Monte de S.Gens, entremeado de almoinhas,paredes meias com os almocávares de mouros e de judeus , estendia-se, já do tempo de D.João I, o agrupamento fabril das Olarias.Mouros e cristãos trabalhavam aí, em oficinas caseiras, numa continuidade de tradições e de modelos, romanos,orientais e indígenas, o barro fresco que se arrancava das encostas dos montes sobranceiros.Desde quando.Ignora-se desde o século XIV e XV.
Os Róis de Confessados de 1634 e 1637 a 1640 da freguesia dos Anjos são talvez os mais antigos de Lisboa, e os únicos de toda a coleção que a igreja conserva, onde se discriminam as profissões dos paroquianos..Mas os oleiros é que predominam, ocupam ruas completas"
Descobri o que resta de uma velha fábrica/olaria que dita o nome da travessa -, deveria no tempo ter tido várias funções, julgo a última armazém de medicamentos(?)
Aqui está ela!
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