segunda-feira, 3 de agosto de 2015

250 anos do orgão de São Vicente de Fora

Vista panorâmica  dos mais impressionantes edifícios lisboetas -, a Igreja de São Vicente de Fora ergue-se como uma imagem emblemática do mecenato arquitetónico de Filipe I, depois de ter subido ao trono português. Instituído por D. Afonso Henriques em 1147, decorrendo do voto feito pelo monarca caso conseguisse conquistar Lisboa, o mosteiro dedicado ao mártir, e entregue aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, simbolizou na sua essência a refundação cristã da cidade, tornando-se progressivamente uma das mais importantes casas conventuais lisboetas.Em 1527, D. João III encetou uma profunda reforma no interior da ordem dos Crúzios, que estabelecia uma reformulação das regras de vida monástica, estendendo-se à arquitetura dos complexos conventuais.No entanto, só no início do reinado de Filipe I foi iniciada a reforma do edifício da igreja e do mosteiro, numa ação em que o monarca "refazia o gesto fundacional de Afonso Henriques, reforçada pela escolha do templo para panteão real."
Dei de frente com a lona publicitária -, 250 anos do órgão, fácil foi deambular ao som da palavra, fatalmente lembrei-me do Museu , de uma peça em particular-, um cinto de castidade!Um dia ouvi uma mulher a falar entre dentes, para outra " tens de ir ao Museu de S. Vicente de Fora, vais ver um cinto de castidade"...
Hebísco vermelho, a flor que me lembra Algarve em agosto!

"Remonta a uma igreja, principiada em 1582 no local onde D.Afonmso Henriques havia mandado construir um primitivo templo também sob a invocação de São Vicente. Esse santo foi proclamado padroeiro de Lisboa em 1173, quando as suas relíquias foram transferidas do Algarve para uma  Igreja fora das muralhas da cidade.Concluída em 1627."
Nesta escadaria sentou-se o meu marido com um ano de idade-, com 9 meses o meu neto Vicente, também a minha Dina grávida, pela segunda vez-, um fatal destino de genes, na casa do padroeiro de Lisboa.
Entrada para o Museu
Os pombos habitam o espaço do pequeno jardim
Tenho de voltar. O bilhete custa 5€, reformados, só com mais de 65 anos tem desconto.
O refeitório do convento foi transformado no Panteão da Dinastia de Bragança
Aqui existe a maior coleção de azulejaria barroca num mesmo edifício.
Ao lado da Igreja este edifício antigo, brasonado encimado por tira de azulejos,  não faço ideia do que foi no passado.
No seguimento da feira da ladra existe num canto uma fonte no gaveto da casa e, painéis de azulejo a revestir um muro de sustentação da escadaria, ao cimo casario com este elegante efeito decorativo com términos de caracóis.

Fontes
http://www.patrimoniocultural.pt/
 https://pt.wikipedia.org

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