Em piso da estrada romana com passagem pela vila na direção do sul; Garreaza, Carracoso, Empiados, Casal Soeiro, Mata do Frade, Venda do Negro com derivação para poente pelo Casal das Pêras, Matos, Barranco onde entroncava com a estrada romana/medieval e por fim estrada real para a Escarramoa.
Local desde sempre gostei pelo carisma das suas gentes.
Rua JERONYMO SOARES BARBOZA
Filho de Manuel Freyre de São Lázaro e Dona Violante Rosa Soares, nasceu em Ansião a 24 de janeiro de 1737. Recebeu os apelidos da mãe - Soares e do avô materno Barboza.
Teve educação no recém Seminário Episcopal de Coimbra fundado pelo bispo D. Miguel da Anunciação, D. Miguel Carlos da Cunha 16º Conde de Arganil.
Em 21 de julho de 1768 bacharelou-se em Cânones.
Em 4 de março de 1789, jubilado da cadeira de Retórica e Poética em 23 de Fevereiro de 1790.
Nomeado visitador das escolas de primeiras letras e de língua latina na provedoria de Coimbra em 8 de julho de 1792.
Em 13 de novembro de 1799 era encarregado de promover e dirigir as edições dos autores clássicos para uso das escolas.
Foi editor, comentador, pedagogo, filólogo e professor de Retórica e Poética do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, onde lecionou até 1790.
Faleceu em S João de Almedina , Coimbra a 5 de janeiro de 1816 .
Rua JERONYMO SOARES BARBOZA
Filho de Manuel Freyre de São Lázaro e Dona Violante Rosa Soares, nasceu em Ansião a 24 de janeiro de 1737. Recebeu os apelidos da mãe - Soares e do avô materno Barboza.
Teve educação no recém Seminário Episcopal de Coimbra fundado pelo bispo D. Miguel da Anunciação, D. Miguel Carlos da Cunha 16º Conde de Arganil.
Em 21 de julho de 1768 bacharelou-se em Cânones.
Em 4 de março de 1789, jubilado da cadeira de Retórica e Poética em 23 de Fevereiro de 1790.
Nomeado visitador das escolas de primeiras letras e de língua latina na provedoria de Coimbra em 8 de julho de 1792.
Em 13 de novembro de 1799 era encarregado de promover e dirigir as edições dos autores clássicos para uso das escolas.
Foi editor, comentador, pedagogo, filólogo e professor de Retórica e Poética do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, onde lecionou até 1790.
Faleceu em S João de Almedina , Coimbra a 5 de janeiro de 1816 .
O lamento da violação da placa toponímica de pedra com o nome do batismo, como o deve ser sendo sobreposta há anos por outra em metal e nome atual. Em agosto de 2019.
Sem olheiro camarário que aprecie a falta de estética, atropelo à cultura e de património!
Ainda não foi retirada em setembro de 2022, remediando os buracos com pó de pedra.
No limite do Cruzeiro
Porem a rua continua até à rotunda e não tem placa sinalética, reutilizam a de metal e enquanto não fazem novas, remedeia...
Solar da família dos Soares Barbosa
Já o conheci dividido ao meio, a norte viveu Virgílio Courela, a herança era da esposa que era irmã da esposa do "Zé Piloto". De sobrado a contornar o gaveto de belas janelas em avental , a cozinha em chão em laje. Recentemente vendida para albergar uma Residência de luxo para Idosos.
Casa da Ti Olinda da praça
Teve uma tasca na frente dos paços do concelho e depois entre os talhos
Foto antiga, antes da requalificação onde nasceu uma residencial.
Na esquerda a casa da Ti Matilde e à frente na direita do irmão o Sr. Armando Coutinho
O Sr. Armando Coutinho tinha um belo macho bem calçado de ferraduras que faziam eco ao passar no alcatrão ao Ribeiro da Vide e antes no maquedame.
A casa da Ti Matilde, sua irmã, mulher simpática, doceira de mão cheia; Pão de Ló e Cavacas.
Rua João de Deus
A merecer atenção , devia mudar de nome
Verossímil aqui passou a comitiva do príncipe Cosme de Médicis vinda de sul onde pernoitou na Cabeça do Bairro e no dia seguinte a caminho da vila para ouvir missa, em 1669
Casa da família Lima que a vendeu ao Dr. Abel Falcão
A conheci onde morava o farmacêutico Dr. Botelho. Contorna o gaveto com a Rua João de Deus.
Afila-se a rua defronte do solar dos Soares Barbosa com sucessivo casario adoçado de várias famílias, só recordo; Leal Fonseca, a filha, a Lucinda Fonseca, que também me fez muitos fatos bonitos, ainda prima afastada. A casa do Ti Abílio Ferreiro, nascido em Além da Ponte.
Acima , mas, à esquerda a casa das manas Orenas, seguida da casa da modista mãe da linda Helena Coelho, onde me lembro de ir provar fatiotas novas muito bem feitas, uma saia às pregas e um vestido amarelo.
O certo devia ser retificada para Rua da Mina da Garreaza
Toponímia Rua da Quinta de Trás
Atestada como Rua, quando de facto é um Beco sem saída, quando designação de rua se reconhece como tendo entrada e saída.
Para não se perderem as verdadeiras memórias do passado do chão de Ansião, a designação Quinta de Trás, corresponde a uma toponímia dos finais do séc. XIX, quando foi desirmanada da Quinta do Bairro que se limitava a poente com a estrada real ao Largo do Bairro de Santo António e, a nascente com a estrada romana, reutilizada com a implantação do 2º burgo de Ansião, depois de 1593.
Seguida da abertura de novas acessibilidades; estrada distrital Vieira de Leiria, Pedrogão Grande, conhecida por cá como Pombal/Pontão, ditou a toponímia; Cimo e Fundo da Rua ao cortar a Rua Direita, vinda da ponte para a vila. Como da quelha da Atafona, hoje Rua do Ribeiro da Vide, ( a atafona, pequeno moinho no ribeiro ao fundo do quintal da "Ti Isaura Reala" onde o Ti Miguel, então zelador da Santa Casa, moía o milho para a broa, com ajuda do seu burro ). Nesta quelha fixou-se primeiramente a família do Ti Bernardo Mendes e dos Silva, no Pinhal Terreiro. Depois o Ti Miguel e a Ti Júlia Peleira, finais anos 30, do séc. XX.
Recordo atalhar para o Cimo da Rua pelo carreiro do quintal Ti Bernardo. Num pulo chegava ao castelinho. As gentes do Cimo da Rua, faziam-se chegar à trezena da capela do Santo António, pelo mesmo carreiro, ou ,pelo outro mais perto que vinha dar junto da casa do "Ti Trinta velho" ao largo do Ribeiro da Vide. A denominação Quinta de Trás, foi a quinta comprada pelo boticário Portela, em meados da centúria de 800, ao descobrir o ouro roubado pelos franceses em 1810, que depois a vendeu ao Sr. Chico Silva.
Urge visão de progresso abrir quintais, na ligação do Beco, na chamada Rua Trás da Quinta, do Cimo da Rua ao Ribeiro da Vide.
Onde viveu César Nogueira, com o seu belo varandim em madeira
Casa construída com o ouro verde do Brasil de Artur Maria Coutinho
Castiça, ao gosto dos novos ricos pequeno chalet
A casa dos avós das minhas colegas no Externato-, a Odete Mateus e da irmã que já não me lembro o nome, viviam no Marquinho ao cimo da curva da ponte do Nabão.
A casa do "Armando dos burros" que os transacionava, pai das minhas amigas Irene e Mena.
A casa onde vivia a "muda" e outras em ruínas onde viveu gente boa que conheci...
Também ruína
O lintel julgo que teve alguma coisa esculpido...
Gentes do Cimo da Rua
Vai no tempo a lembrança da "Trezena", o pedido do Terço, na Capela de Santo António no Bairro com o mesmo nome, onde eu morei defronte para o adro, ao toque da sineta se chegavam a subir a escadaria as mulheres e cachopos vindos pelos carreiros dos quintais em atalho vindos do Cimo da Rua...
Recordo o "Ti Armando dos Burros" e seus filhos: Mário, Irene, Carlos, e Filomena; a bela Helena Coelho; os filhos do César Nogueira; César e Rui ; os filhos da prima do meu pai Clementina e do Albertino; Helena e José Manuel ; a Rosa de marca de nascença na face; os filhos do "José Carretas"; Zé Manel, Fátima, Rosa, Augusta, Luís António e Rui ;os filhos do "Ti Armindo sapateiro" Isabel, Célia, Pedro; a Graciete (Muda); as filhas do Ti Abílio Ferreiro; Mira , Cinda e Lucinda; a minha mui amiga Luz, com um peito que dava para dividir comigo e ainda com outra; os filhos do "Ti João sapateiro"; António, Adriano e Alfredo; a Manuela que o pai foi peixeiro; os filhos do Zé Piloto; Bina, Fernanda, Fernando; Emília, a avó da "Isaura Reala " a rondar os 100 anos, que agora me falha o seu nome ...E, …
Recordo o "Ti Armando dos Burros" e seus filhos: Mário, Irene, Carlos, e Filomena; a bela Helena Coelho; os filhos do César Nogueira; César e Rui ; os filhos da prima do meu pai Clementina e do Albertino; Helena e José Manuel ; a Rosa de marca de nascença na face; os filhos do "José Carretas"; Zé Manel, Fátima, Rosa, Augusta, Luís António e Rui ;os filhos do "Ti Armindo sapateiro" Isabel, Célia, Pedro; a Graciete (Muda); as filhas do Ti Abílio Ferreiro; Mira , Cinda e Lucinda; a minha mui amiga Luz, com um peito que dava para dividir comigo e ainda com outra; os filhos do "Ti João sapateiro"; António, Adriano e Alfredo; a Manuela que o pai foi peixeiro; os filhos do Zé Piloto; Bina, Fernanda, Fernando; Emília, a avó da "Isaura Reala " a rondar os 100 anos, que agora me falha o seu nome ...E, …
Garreasa: Os filhos do Rafael; Amélia e irmãos e, …
Carrascoso: Anita e,…
Olá. Sou neta do Zé Piloto e os filhos são a Fernanda, o meu pai que é o Fernando, a Bina, a Leonor e o Zeca. Obrigada por ter colocado as fotos da casa grande do avô
ResponderExcluirCara conterrânea "Coutinho" bem haja pela cortesia da visita e pelo comentário. Conheço as suas duas tias e o irmão mais novo que não sei se é o seu pai, e claro conheci o seu avô. Tenho uma cronica em stand by sobre este solar por falta de mais saber, já falei com a sua tia Bina, sempre amorosa em partilhar, mas faltam-me pormenores, sobretudo para aclarar a origem do seu apelido a Ansião , quanto a mim aqui aportou na centúria de 600, algures na imediação desse solar para mais tarde a venda do mesmo no séc XIX e sua posterior herança pela sua avó e de Virgílio Courela, será alcunha, julgo.Se puder e tiver interesse pode contactar-me para Isacoy@hotmail.com. Muito obrigada.Isabel
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