O meu primogénito neto Vicente, festejou o seu aniversário de dois
anos no dia 3.
Tarde emocionante em Lisboa. Fizemos espera pela festinha na creche, que correu muito bem, o Pão de Ló que a mãe fez estava delicioso,
e nada sobrou...em casa fizemos a nossa festinha ao jantar, porque outras se seguiram, em minha casa com a bisavó Ermelinda, e outra com os outros avós Odete e Fernando e bisavós, Helena, João e a minha mãe Ricardina, em Ansião.
Preservo um código de conduta rígida, gosto imenso de agraciar, contudo as
minhas prendas passam por privilegiar em engordar a conta poupança,
sempre a pensar nos azares da vida, e no ditado popular "quem não tem dinheiro até os
cães lhes cospem em cima..."
Há procura dos lápis... |
Mas claro fiz à última hora um cartucho como
antigamente se faziam nas mercearias onde coloquei dois grandes lápis antigos, usados em marcenaria, um azul e outro vermelho, para ele
pintar, mal sacudiu o cartucho eis que logo lhe saltaram ...
Os meus príncipes a brincar com o tablet ...não faltou ambiente de festa com bandeirolas, balões e guardanapos a condizer...
Brindes ao aniversário do Vicente já de pijama vestido
De regresso a casa por a noite se mostrar serena e muito agradável a lembrar o verão, decidimos vir a pé e à Ribeira das Naus na frente da antiga doca do Arsenal do Alfeite vislumbrei na
penumbra uma escultura de grande dimensão alusiva ao Galo de Barcelos, guardada pela polícia.
Pop galo |
Já no barco vislumbro pela vidraça em
forte andamento dois veleiros de grande porte em marcha de adeus a Lisboa, que na vinda à tarde tinha distinguido ao longe atracados na doca da Marinha, até me convenci que seriam a nossa
Sagres e o Criola, debalde eram estrangeiros, muito maiores. Sobejamente
iluminados, belíssimos, o primeiro abria caminho mais perto de Cacilhas adiantado ao segundo, mas algo
aconteceu nas imediações de Palença onde deu meia volta voltando ao
cais, sendo que o outro mais pequeno ficou em espera debaixo da ponte.
Lamentavelmente este belo cenário não foi possível retratar com
visibilidade porque a máquina é fraca...Debruçada na janela aberta
admirei a viagem na penumbra da noite esbatida em mil reflexos de luz
que deles emanava e amortecia no fresco e calmo Tejo de leito tão
radiante, deu para sonhar!
Momento que se cruzam, um vai a sair e o maior veio atrás ao cais
No propósito da semana seguinte voltar a Lisboa para ver o galo de dia e de noite iluminado.
"Pop galo", a recente obra pública da
artista plástica Joana de
Vasconcelos não é mais do que uma adaptação do souvenir português nortenho mais
conhecido, o tradicional galo de Barcelos, e quiçá de outro em papel de
jornal que há anos vive a decorar o Jardim do Martim Moniz do artista
Rui Miragaia e para mim este estilo de galo se mostra mais fascinante.
Galo no Martim Moniz
O Pop galo é revestido a azulejo produzido pela Fábrica da Viúva Lamego, pesa 3,5 toneladas, com dez metros de altura, a obra, realizada no âmbito da Web Summit, está forrada com 17 mil azulejos e 16 mil lâmpadas led.
Ao que parece não acendeu na inauguração,o Primeiro Ministro Dr. António Costa ao carregar no botão não acenderam as leds...
Peça assinada como deve ser,
coisa que no Maat não distingui nenhum mosaico azulejar com a menção da
fábrica que os produziu, e devia!
Vai aqui estar patente até ao final do mês e depois segue diretamente para a China para a
entrada do ano chinês, que nem de propósito é o símbolo do meu signo...e quiçá vai percorrer o mundo...
O meu marido sempre a ser solicitado para tirar fotos...
No Terreiro do Paço a menção ao evento do ano, a decorrer, Web Summit visto de dia e de noite.
Repto final do fim da convenão - Portugal com café a 60 cêntimos!De regresso a pé no propósito de apreciar a noite no Terreiro do Paço andava pelos céus um drone a sobrevoar o galo que se mostrava radiante.
O galo pelas 10, 30 iluminado
Gostei da obra, sobretudo da ideia criativa de a revestir a azulejos, arte tão portuguesa agora revigorada, sendo facetados em hexágono, não foi tarefa fácil de aplicar!
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