Muitos saíram de casa para a avistar.
A caminho do miradouro do castelo de Almada para olhar resquícios multifacetados do pôr do sol...
Sobranceiro ao Tejo a esplanada do Ponto Final
O Cristo Rei sob um céu de brilhos carmesim e azuis
De novo a caminho do miradouro da Boca do Vento
Almada velha através de uma porta escaqueirada descobri na ruína uma estrutura "gaiola"
As vistas sobre a ponte do Miradouro da Boca do Vento onde já havia gente armada de boas máquinas.
Junto do corredor do elevador em obras captei metade da lua a nascer tapada com o morro da quinta do Almaraz e do castelo de Almada.A lua mostrava-se incandescente em tons escaldantes de fogo muito brilhante.
Tinha visto a chegada de um casal de Sintra com uma máquina e objetiva enorme, debalde nem
sei se fotografou alguma coisa, a lua já tinha nascido e ainda estava a
tratar do tripé que o vi novamente ao deixar o local para ir ao castelo, mote que outros pensaram, pelas ruas de Almada velha vivia-se um vaivém de gente e de carros a parar, afinal todos queriam ver a super
lua.
Debalde a máquina por ser fraca não captou as imagens que desejava
e assim desanimada me vim embora.
No dia seguinte subi ao morro de Cacilhas para a ver nascer
No julgar que a lua nascia à mesma hora, debalde foi uma hora depois... ao frio sentada a contemplar o cenário do mar da palha e do Tejo sob milhentas luzes a tremer e das bóias de salvação, se não fosse um rapaz que nos avisou...
Captei-a por entre os mastros da fragata D. Fernando II e Glória . Havia um senhor com uma boa máquina logo lhe ditei o mesmo palpite-, afinal tem boas máquinas, mas falta-lhes ângulo, objetividade e talento, já a mim falta-me máquina!
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