Origem da família Alarcão do Espinhal - Um Ramo aporta a Ansião por via de casamento
Segundo o comentário noutra crónica de um descendente, assina Alarcão «a família veio de Toledo, Espanha , acompanhou a corte do rei Filipe I de Portugal, recebendo honras com terras no Espinhal, onde se fixou» Será João de Alarcão casado com Catarina Sarmento por volta de 1581 ? Ou no reinado de D. Sebastião, em 1557 quando veio residir para o Espinhal, D. Manuel Caetano Vellasquez Sarmento de Vasconcelos, ilustre personalidade que impulsionou a vivência do povoado?
Segundo o quadro acima D José Casimiro Mascarenhas seguiu o cargo do seu pai de Capitão mor em Penela, casou em Ansião com D Maria Delfina de Lima.Tiveram um filho Dom João de Mascarenhas Vellasquez Sarmento e de Alarcão nascido em Ansião.
Apelidos Velasquez Sarmento
Na Pedadura Portuguesa Nobiliário de Famílias Portuguesas
Velasquez - Sarmento
D. Manuel Velasques Sarmento filho 2º de D. Thomas Velasques Sarmento
Sucedeu a seu pai na Comenda de S João Batista de Casével e viveu no Espinhal, termo de Penela casou com D Sebastiana de Almeida .Tiveram
- D João Sarmento e Velasques e morreu mancebo
- D Luís Manoel Sarmento
- D Aº Sarmento de Vasconcelos
- D Thomas Velasquez Sarmento
- D Mª Marga_na Sarmento, freira em Semide
- D Josepha Michaela , freira no mesmo convento
- D Jª Sarmento (mulher de Pª Botelho da Motta
- D Francisca de Velasquez
- D Thereza que morreu menina
Filho 2º sucedeu na casa de seu pai por morte deste e do seu irmão mais velho, ambos morreram numa semana em Leiria em 1676.
D. P.° Velasques Sarmento
Filho 3° de D. Thomas Velasques Sarmento sucedeo a seu pae na Comenda de S. Eufemia de Penella na ordem de Aviz a qual teve cõ o habito de Christo.
Casou em Penella cõ D. Anna Mascarenhas filha de Gaspar Coelho e de sua mulher Leonor Maz.
Tiveram 4 filhos
D. Thomaz Velasqs. Sarmento
D. João Velasques Sarmento ( casou no concelho de Unhão cõ D. I.* f.* de Chrlstovào da Maya Coimbra E de sua m." D. Mag.n)
D Manuel Velasquez Sarmento
D António Velasquez Sarmento teve fora do casamento D Michaela
D Matheus Velasquez Sarmento
Filho 2º de D Jº Velasquez Sarmento, foi mestre de Campo na Catalunha. Casou em Lisboa com D Isabel Bravo da Cunha , filha de Manuel de Campo João Bravo da Cunha e tive D Pº que morreu Capitão na Flandres, solteiro.
D João Velasquez Sarmento,filho 3º de D João Velasquez Sarmento, casou em Alanquer com D Catharina de Barros de Vasconcelos
Excertos de terras do Convento de Celas
Hoje fazem parte de vários concelhos: Miranda do Corvo, Penela, Figueiró dos Vinhos e Ansião
Num hiato desde a centúria de 200 a 600 com abadessas ou afectas à casa real ou na ligação aos Condes de Penela
D Beatriz d'Eça, Dona Catherina Deça, Dona Fillppa Deça (seu sobrinho Dom Afonso de Vasconcelos Senhor de Penella Vasconcelos, dos Condes de Penela) Margarida deça , Dona Leonor de Vasconçellos filha da Condessa de Penella, Dona Elena de Noronha, no anno de 1621 foy elleita a SJ Dona Lourenca de Tauora , no anno de 1636 foy eleita terceira vez Prelada a S D. Loureça de Tauora terceira vez foy eleita Abbadessa a S." D. M.* Manoel.
Apelido Mascarenhas
Num hiato desde a centúria de 200 a 600 com abadessas ou afectas à casa real ou na ligação aos Condes de Penela
D Beatriz d'Eça, Dona Catherina Deça, Dona Fillppa Deça (seu sobrinho Dom Afonso de Vasconcelos Senhor de Penella Vasconcelos, dos Condes de Penela) Margarida deça , Dona Leonor de Vasconçellos filha da Condessa de Penella, Dona Elena de Noronha, no anno de 1621 foy elleita a SJ Dona Lourenca de Tauora , no anno de 1636 foy eleita terceira vez Prelada a S D. Loureça de Tauora terceira vez foy eleita Abbadessa a S." D. M.* Manoel.
Apelido Mascarenhas
- « Ant.o Mascarenhas. Reconhesimento que fez Ant. Mascarenhas da reçaõ de seu lagar, e azenhas. Disse que pagaua de conhecença de huãs azenhas q tinha na sua quinta no termo de Coimbra, que tinhaÕ três pedras, e pagaua ao mosteiro de Çellas quatro alqueires de paõ meado trigo, e segunda forros para o dito mosteiro pagos por Saõ Miguel do mes de Setembro. Disse que pagaua mays de hum lagar de azeite q tem na dita quinta que tem quatro varas pagaua do dito lagar cada dous annos, que vem a ser á çafra quatro alqres Je azeite forros para o dito mosteiro Isto com declaração, que botando ambos os lagares, e botando hum so, e naó lançando mays que duas varas naõ paga mays q dous alqueires de azeite forros para o mostr»:
- Sentença contra Ignacio Mascarenhas q abaixe a leuada do seu moinho.
- Sentença contra Brás Nunez Mascarenhas, q pague .4. Alq.res ao Bp.o dous.
- 1552. Lugar dos moinhos termo de Miranda. Prazo fatiosim de meo casal no lugar dos moinhos termo de Mirada com seus matos rotos, e por romper: Pagando de foro de seis hum, mays quatro alqueires de paõ meado, trigo, e çeuada de todo monte, e de fogaça hum alqueire de trigo do próprio do laurador, e duas galinhas boas,; de receber, e seis ouos, oito brilhos, .e quatro pães caseiros: E dos matos q se romperj depois de dous annos pagarão reçaõ.
Pretendia-se com a pesquisa encontrar informação nos apelidos Velasquez, Mascarenhas, Sarmento e Alarção, com terras na região.Localizei António Mascarenhas a reconhecer o seu lagar e azenhas, na sua quinta no termo de Coimbra, e pagava foro ao Mosteiro de Celas.
Sentença contra Inácio Mascarenhas para baixar a levada do seu moinho .
Sentença contra Brás Nunez Mascarenhas.
Parece claro que só aparece menção ao apelido Mascarenhas.
Outros ilustres de Penela com estes apelidos; D. João Vellasquez Sarmento, Desembargador e Conselheiro da Fazenda e D. Luíz de Alarcão.
Em 1800 num registo de batismo temos Belchior Joam Ferreira de Andrade e sua mulher D Francisca Caetana Velasques Sarmento do Lugar da Fonte Galega.
Em Ansião o jazigo no cemitério para despertar num registo vincular da família
http://www.uc.pt/auc/fundos/ficheiros/GCC_RegistoVincularDistritoCoimbra num «Pedido de Registo Vincular nº 17 Dom José Casimiro de Mascarenhas Velasques Sarmento de Alarcão da Quinta de Além da Ponte, concelho de Ansião para três capelas e três morgados de que é o actual administrador, senhor e possuidor, em 21 de Fevereiro de 1863.
Filho de: Dom João Casimiro Mascarenhas Velasques de Alarcão Sarmento. Este vínculo é constituído por três morgados e três capelas, todos no concelho de Penela.
Morgados:
a) o instituído por Gaspar Coelho Mascarenhas, em 17 de Junho de 1691;
b) o instituído pelo reverendo padre Dom Pedro Coelho Sarmento Mascarenhas, por escritura de 3 de Fevereiro de 1692
c) o instituído por Dom Manuel Velasques Sarmento, em 7 de Setembro de 1713.
II Capelas
a) a instituída por Pedro Fernandes de Pontes, em 3 de Abril de 1607;
b) a instituída por Dona Margarida Simões, em 14 de Março de 1641;
c) a instituída por Dona Isabel de Mascarenhas, em 2 de Fevereiro de 1676."
Filho de: Dom João Casimiro Mascarenhas Velasques de Alarcão Sarmento. Este vínculo é constituído por três morgados e três capelas, todos no concelho de Penela.
Morgados:
a) o instituído por Gaspar Coelho Mascarenhas, em 17 de Junho de 1691;
b) o instituído pelo reverendo padre Dom Pedro Coelho Sarmento Mascarenhas, por escritura de 3 de Fevereiro de 1692
c) o instituído por Dom Manuel Velasques Sarmento, em 7 de Setembro de 1713.
II Capelas
a) a instituída por Pedro Fernandes de Pontes, em 3 de Abril de 1607;
b) a instituída por Dona Margarida Simões, em 14 de Março de 1641;
c) a instituída por Dona Isabel de Mascarenhas, em 2 de Fevereiro de 1676."
Para que não se percam as memórias dos locais e das suas gentes
Desde miúda às quintas feiras quando me deslocava ao cemitério
com a minha tia Maria do Bairro para enfeitar as campas dos familiares extasiava no jazigo de garboso rendilhado em pedra, a imitar crochet,
sem conseguir decifrar a letra e o porquê do Dom, tão pouco nenhum
dos apelidos me ser familiar em Ansião. Anos mais tarde em Almada descobri a Quinta da Torre, no Monte de Caparica , que foi do Conde dos Arcos, com os mesmos apelidos, em o associar a um ramo familiar numa quinta no Espinhal, e hoje com descendência de Professores Doutores em História, Arqueologia e ainda da nobre que viveu em Vale da Couda, sepultada no cemitério de Almoster num jazigo capela, entre outros.
Na lateral apresenta placa de perpétuo, não pode ser trasladado.Através da cortina de renda distinguem-se gavetões fechados tendo pela frente uma prateleira com fotos.
Requinte da escultura em pedra
Pequena portada com dois puxadores
Jazigo da Família no cemitério de Ansião
De Dom João de Mascarenhas Sarmento e de Alarcão
Na entrada do cemitério à direita encontra-se um belo jazigo da família de Dom João de Mascarenhas Sarmento e de Alarcão , juiz de Direito, natural da freguesia e Comarca de Ancião.Na lateral apresenta placa de perpétuo, não pode ser trasladado.Através da cortina de renda distinguem-se gavetões fechados tendo pela frente uma prateleira com fotos.
O pináculo floral da direita partiu-se, encontra-se actualmente em cima de um cepo de um cedro cortado junto ao muro...
Depois do pináculo ter estado anos na frente da porta do jazigo, que denunciei, alguém o deslocou para o canto junto ao muro...
Tardoz do jazigoPequena portada com dois puxadores
Dom João de Mascarenhas Velasquez Sarmento e de Alarcão
Nascido em Ansião, na Quinta de Além da Ponte, filho de Dom José Casimiro de Mascarenhas Velasques Sarmento e de Alarcão E Dona Maria Delfina de Lima.
Filha do Dr. Francisco José Mendes Lima, bacharel em Medicina a mãe Ana Umbelina Godinho Freire, naturais de Ansião.
Percurso académico retirado de http://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=221500
D João de Mascarenhas Alarcão Velasques Sarmento
Datas de produção
1860-10-03 a 1865-07-14
Produtor Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
Filiação: José Casimiro de Mascarenhas Alarcão Veslasques Sarmento (D.)
Naturalidade: Ansião
Faculdade: Direito
Matrícula(s): 03.10.1860
Exames: 3.º 17.06.1863 Aprovado Nemine Discrepante, Atos n.º 23, fl. 51v.
4.º e grau de Bacharel 09.07.1864 Aprovado Nemine Discrepante, Atos n.º 24, fl. 108
Formatura 14.07.1865 Aprovado Nemine Discrepante, Atos n.º 24, fl. 192
Formado voltou a Ansião, foi confrade da Irmandade do Santíssimo Sacramento em 1866
«A senhora Dona Maria Mascarenhas Sarmento Velasquez de Alarcão, única filha de Dom João Alarcão, viria a receber em testamento além deste jazigo de Ansião, o de Almoster e outro em Penela, propriedades, e a casa de família da Quinta do Arinto no Espinhal e outra em Penela, à sua morte sem filhos, a herança foi repartida pelos seus sobrinhos.»
Filha do Dr. Francisco José Mendes Lima, bacharel em Medicina a mãe Ana Umbelina Godinho Freire, naturais de Ansião.
Percurso académico retirado de http://pesquisa.auc.uc.pt/details?id=221500
D João de Mascarenhas Alarcão Velasques Sarmento
Datas de produção
1860-10-03 a 1865-07-14
Produtor Universidade de Coimbra
História administrativa/biográfica/familiar
Filiação: José Casimiro de Mascarenhas Alarcão Veslasques Sarmento (D.)
Naturalidade: Ansião
Faculdade: Direito
Matrícula(s): 03.10.1860
Exames: 3.º 17.06.1863 Aprovado Nemine Discrepante, Atos n.º 23, fl. 51v.
4.º e grau de Bacharel 09.07.1864 Aprovado Nemine Discrepante, Atos n.º 24, fl. 108
Formatura 14.07.1865 Aprovado Nemine Discrepante, Atos n.º 24, fl. 192
Formado voltou a Ansião, foi confrade da Irmandade do Santíssimo Sacramento em 1866
Dom João de Mascarenhas Vellasquez Sarmento e de Alarcão
Árvore genealógica elaborada por Henrique Dias
Actualização em 14 de janeiro de 2020
Segundo comentário de um descendente de apelido "Alarcão" a quem agradeço a partilhaQuinta do Engenho no Espinhal em venda, foto retirada do Google
O certo na toponímia da Rua S Pedro em Ansião ?
Atestar com menção a ao Juiz D João de Mascarenhas Vellasques Sarmento e de Alarcão
Atestar com menção a ao Juiz D João de Mascarenhas Vellasques Sarmento e de Alarcão
A Quinta das Lagoas
A primitiva quinta das Lagoas já existia antes da aquisição pelo Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra em 1175, vindo a fazer parte depois de 1176, com mais quatro da Herdade de Ansião.Hoje faz-se mais claro apontar o que foi o seu chão - a norte a água da Sarzedela, inscrita na escritura, a poente a linha do Lousal , Anacos, para nascente pela Mouta, lombo da Fonte Galega, fechar na margem norte do Nabão. Aforada pelo mosteiro pela família dos Menezes, depois de 1216 foi povoada com gente vinda de norte em Casais; Casal do Netro, hoje Netos; Casal do Constantimo, hoje Constantina, Areosa, Fonte Galega, Casal do Serrabino. Na centuria de 800 a quinta divide-se em ramos familiares, em quintas mais pequenas; Quinta da Bica, Quinta de Além da Ponte, Quinta dos Barreiros ou Lameiras .
O rendimento da quinta das de Além da Ponte foi a actividade moenga, com moinho de água e capela.
Quinta de Além da Ponte, em Ansião
Segundo um excerto das Memórias Paroquiais "(...) de 1792 sobre a nova circunscrição ansianense o corpo da vila tinha 61 fogos, o Bairro de Santo António 10 e Além da Ponte 2".
Se em 1792, em Além da Ponte, apenas viviam duas pessoas, instiga a dizer foi morada do casal - Alarcão do Espinhal que se casou em Ansião com uma senhora de apelido apelido Lima, que ainda não tinha filhos.
Se em 1792, em Além da Ponte, apenas viviam duas pessoas, instiga a dizer foi morada do casal - Alarcão do Espinhal que se casou em Ansião com uma senhora de apelido apelido Lima, que ainda não tinha filhos.
Maria Delfina de Lima natural de Ansião e José Casimiro de Mascarenhas, Capitão mor de Penela, por o filho João Vellasquez Mascarenhas e Alarcão ter nascido em Além da Ponte.
.
Onde viveu a família Alarcão na Quinta de Além da Ponte ?
1- Ruína de casa no gaveto da rua atrás de um muro com uma janela de avental e pedras a ladear a mesma. De quem teria sido esta casa?
Aqui viveu a família conhecida dos "Saguins"
Saguim é uma espécie de macaco, teria sido trazido de África por Abel Falcão quando comprou a quinta e quem cuidada dele ficou com a alcunha? Pois não sabemos...
2 -A casa inicial com lintel no r/c 1676Teria sido nesta casa em Além da Ponte que viveu a família Alarcão e Lima
O seu moinho com capela a nascente
Nas Memórias Paroquiais Setecentistas o juiz, Manuel Rodrigues em 1721 faz referência a uma"Capela que instituiu Joana Baustista do Moinho d'Além da Ponte termo desta vila a dita instituição aos 13 de setembro de 1696 annos; he possuidor e administrador della Manoel Matheus do mesmo termo; manda dizer quatro missas cad'hum anno."
O excerto revela em 1696 Manoel Matheus era possuidor e administrador da capela mandada instituir por Joana Baustista. Não tenho dados se os focados eram marido e mulher. Podiam ter sido, na possibilidade dele ter ficado viúvo o seu dono e administrador da capela, o que explica a data do lintel da casa virado a sul de 1676 (?), na Quinta de Além da Ponte, a data da institucionalização da capela pela mulher. Hipótese a investigar se é verdade, que me parece verossímil de afirmar!
A capela ou foi instituída dentro do solar no r/c com lintel de 1676, por baixo N S...mas, na verdade a capela foi instituída por uma Joana Batista com orago a S. João Batista
Ou foi instituída fora, adoçada ao moinho,onde ainda resistem umas paredes, com uma janela pequena a norte e porta a nascente, onde pode ter sido a capela.
O solar foi abafado por construção nova, que lhe retirou a dignidade da centúria de 600, e não devia...Casa com o tradicional balcão com varanda de belas pedras de avental e colunatas de suporte ao telheiro
Reutilização de lintel posto ao contrario 1790 ?
O moinho e a sua capela em ruína e atrás onde foi o solar agora revitalizado em franco casario
A ribeira vinda da Constantina abastecia o moinho de Além da Ponte
3 - Solar rural conhecido pela "Quinta da D Fernanda 29"
Janela quadrada com cantaria trabalhada em rectilíneo, esculpida com a data de 1844 onde foi a adega do solar no séc XIX e hoje funciona um Bar e discoteca. A cantaria mostra-se algo semelhante ao padrão existente ao Fundo da Rua erigido em 1686 , instiga que teria sido aqui a capela ou oratório a S. Pedro?
Possivelmente a cantaria e o óculo são as pedras mais antigas à vista reutilizadas da casa primitiva, antes da requalificada nos finais do séc. XIX quando foi vendida a novo proprietário.
A extinção dos Morgadios por D. Luís e a guerra liberal ditou a muitos nobres tomaram partido de D. Miguel, saindo perdedor do trono de Portugal para o seu irmão, precipitou aos simpatizantes miguelistas a venda de património e a fuga sendo perseguidos e alguns mortos,em Midões, Arganil foi uma carnificina, lembrava o Dr Travassos.
Aporta a Ansião em finais do século XIX um conterrâneo da família Alarcão, dos lados de Miranda do Corvo, chamado Abel Falcão ( irmão de Rosa Falcão ) regressado rico de Moçâmedes, julga-se que comprou a Quinta de Além da Ponte, onde se instalou com supostos afilhados mulatos na boca do povo filhos (?) e tenha sido para calar o cliché que tomou a iniciativa de mandar erguer na margem da ribeira uma capelinha para o povo, onde antes houve outra e se tenha perdido com o vendaval de 1706, que deixou em ruína a capela da Misericórdia e esta por ser particular integrada num Morgadio e o seu instituidor falecido em 1704, perdeu-se no tempo, mas não a sua memória. Por isso a fez pequenina, doando as Imagens de S Pedro do oratório da sua quinta e o S. João da capela que foi do moinho, e se destacam na capela em relação à Imagem da Rainha Santa Isabel, mais moderna. Segundo informação oral a Rainha Santa Isabel, veio dentro de um oratório, talvez oferta do Dr Vitor Faveiro. Na verdade a capelinha de Além da Ponte, nada indicia do seu passado setecentista, nem estela, apenas viva na tradição oral dos familiares do Padre José Eduardo Reis Coutinho, seu descendente. O que se destaca é uma construção ao género das Alminhas, espalhadas pelo concelho do séc XX da sua requalificação meados anos 30 do séc. XX, pelo Dr Vitor Faveiro.
Aporta a Ansião em finais do século XIX um conterrâneo da família Alarcão, dos lados de Miranda do Corvo, chamado Abel Falcão ( irmão de Rosa Falcão ) regressado rico de Moçâmedes, julga-se que comprou a Quinta de Além da Ponte, onde se instalou com supostos afilhados mulatos na boca do povo filhos (?) e tenha sido para calar o cliché que tomou a iniciativa de mandar erguer na margem da ribeira uma capelinha para o povo, onde antes houve outra e se tenha perdido com o vendaval de 1706, que deixou em ruína a capela da Misericórdia e esta por ser particular integrada num Morgadio e o seu instituidor falecido em 1704, perdeu-se no tempo, mas não a sua memória. Por isso a fez pequenina, doando as Imagens de S Pedro do oratório da sua quinta e o S. João da capela que foi do moinho, e se destacam na capela em relação à Imagem da Rainha Santa Isabel, mais moderna. Segundo informação oral a Rainha Santa Isabel, veio dentro de um oratório, talvez oferta do Dr Vitor Faveiro. Na verdade a capelinha de Além da Ponte, nada indicia do seu passado setecentista, nem estela, apenas viva na tradição oral dos familiares do Padre José Eduardo Reis Coutinho, seu descendente. O que se destaca é uma construção ao género das Alminhas, espalhadas pelo concelho do séc XX da sua requalificação meados anos 30 do séc. XX, pelo Dr Vitor Faveiro.
Fontes
http://www.uc.pt/auc/fundos/ficheiros/GCC_RegistoVincularDistritoCoimbra
https://almada-virtual-museum.blogspot.pt/2014/11/conde-dos-arcos.html
http://www.jf-espinhal.pt/historia.php
https://play.google.com
Livro das Memórias Paroquiais Setecentistas de Mário Rui Simões Rodrigues e Saul António Gomes
Livro de Ansiâo do Padre José Eduardo Reis Coutinho
Arquivo da Universidade de Coimbra RegistoVincular n 10
Alberto Pimentel no seu Livro Estremadura
Portuguesa.
Árvores de genealogia de Henrique Dias
https://www.vortexmag.net/talvez-tenha-origem-judaica-e-nao-saiba-lista-de-apelidos-judaicos-em-portugal-e-no-brasil/3/
Partilha de dois descendentes "Alarcão"
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