A nossa chegada, o átrio apresenta-se em calçada de calhaus rolados em lousa, da serra da Lousã, que necessita de manutenção, pelo menos distingui algumas falhas de pedras...
A minha linda e querida mãe em jeito de convite para sem cerimónia entrarmos.
Para que conste é quase sempre e este ano não foi exceção ser a conta dividida pelas irmãs, um presente a rivalizar tantos que nos oferece o ano inteiro. Porque amor paga-se com amor, e nunca é demais o dinheiro que se gasta com aqueles que amamos.
O Vicente a conhecer o espaço...
A elegante escadaria com balaustres em pedra, nas paredes dois belos quadros
Eugénio de Andrade frente a frente com a Florbela Espanca
Depois do jantar e de uma voltinha pela vila desfrutar deste ambiente romântico, onde a fidalguia se passeou para finalmente ter também chegado a nossa vez, foi magnânimo!
Porque há gente que compra carros caríssimos para se mostrar aos demais e nunca sai de casa, em vez de gastar em locais de encanto como este e outros neste nosso Portugal.Mas para isso é fundamental teve alguma cultura, debalde seja culpa da iliteracia, apesar do ensino público, que no meu tempo era pago, infelizmente ainda é grande...Porque o dinheiro só o tem quem o ganha e sabe poupar todos os dias, para em dias especiais, como este se gastar algum.
O oratório, belíssimo em madeira pintado em policromia.
Corredores com vista para a esplanada
Um bom exemplo de reutilização- Telha que ao meio era em vidro para dar claridade nas antigas fábricas, agora reutilizada em moldura.
Amei o contraste do candeeiro moderno na vidraça quando me dirigia para o bar
O desgaste do degrau...quantos aqui já passaram...
Esplanada com vistas sobre a serra e a vila
De novo desfrutar do ambiente pitoresco dos salões
A piscina
Painel azulejar com Santo António e a mulher da cantarinha...
Lazer na sombra a leitura reconfortante
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