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«A riqueza de Ansião reside na multiplicidade da sua herança arquitectónica, histórica, cultural e de génese popular. » Um óptimo slogan!
Porém na prática ainda fresca a herança da pouca valia cultural de vida autártica PSD traduzida em mãos cheias de quase nada no concelho de Ansião, quando apesar de tanta destruição ainda se pode reverter e mostrar vivo no reinado PS em Passos de Memória, na já instituída rede de percursos pedestres do Município com novos a retraçar para cobrir todas as freguesias em destaque à riqueza e panóplia paisagística beijada pelo rio Nabão de inverno até junho com courelas debruadas a muros de pedra seca, poços de chafurdo, eiras de pedra, dolinas cársicas (lagoas) lapiaz, terra rossa, mancha de carvalho cerquinho, pinheiro, medronheiro e arbustos; carvalheiros, esteva, urze, rosmaninho e zambujeiro e para mal dos nossos pecados por todo o lado prolifera o nefasto eucalipto entre salpicos de olival frondoso e enfezado com exemplares de sobreiral e azinheira adornado por todo o lado a pedra calcária ora em ambiente verdejante ora quase desértico beijada a carrasco, lentisco e flores únicas do Maciço de Sicó, a rosa albardeira, lhe chamam cuca, orquídeas, jacintos, lírios amarelos, brancos e roxos, rosas de Alexandria cobrem ribanceiras à mistura com cascalho miúdo e nos pinhais carqueja e monteiras de erva de Santa Maria, alimento de ovelhas e cabras o travo especial ao queijo denominado Rabaçal, sempre em roteiro no respeito ao equilíbrio ecológico em fatal deslumbre também da arquitectura ancestral guardadora de vestígios únicos da herança romano/visigótica deixados na região com os piais para flores a ladear janelas, tradicional V invertido em laje calcária acima do lintel das portas, ou na horizontal e ainda arco de meia lua em laje cerâmica, balcões com ou sem telheiro, janelas de avental, duplo beirado português, almoinhas , pequenos quintais onde se planta a horta deixada de herança pelos árabes, o era geométrica em rigor, ainda me lembro dos talhões bem feitos à enxada para o plantio do feijão verde, sempre em âmbito cultural a dar as mãos ao progresso de um novo e melhor futuro a começar por privilegiar a criação de uma Associação de Defesa do seu Património Cultural com inventariação a todos os tipos de património concelhio, o primeiro passo na ousadia de o levar a discussão pública à Assembleia Municipal pela cabal importância e urgência em ser criada nova segmentação sob orientação do Pelouro da Cultura, em sensibilizar a população a reflectir o que é de facto Património, os vários tipos e interesse na cultura nos dias d'hoje:
Porém na prática ainda fresca a herança da pouca valia cultural de vida autártica PSD traduzida em mãos cheias de quase nada no concelho de Ansião, quando apesar de tanta destruição ainda se pode reverter e mostrar vivo no reinado PS em Passos de Memória, na já instituída rede de percursos pedestres do Município com novos a retraçar para cobrir todas as freguesias em destaque à riqueza e panóplia paisagística beijada pelo rio Nabão de inverno até junho com courelas debruadas a muros de pedra seca, poços de chafurdo, eiras de pedra, dolinas cársicas (lagoas) lapiaz, terra rossa, mancha de carvalho cerquinho, pinheiro, medronheiro e arbustos; carvalheiros, esteva, urze, rosmaninho e zambujeiro e para mal dos nossos pecados por todo o lado prolifera o nefasto eucalipto entre salpicos de olival frondoso e enfezado com exemplares de sobreiral e azinheira adornado por todo o lado a pedra calcária ora em ambiente verdejante ora quase desértico beijada a carrasco, lentisco e flores únicas do Maciço de Sicó, a rosa albardeira, lhe chamam cuca, orquídeas, jacintos, lírios amarelos, brancos e roxos, rosas de Alexandria cobrem ribanceiras à mistura com cascalho miúdo e nos pinhais carqueja e monteiras de erva de Santa Maria, alimento de ovelhas e cabras o travo especial ao queijo denominado Rabaçal, sempre em roteiro no respeito ao equilíbrio ecológico em fatal deslumbre também da arquitectura ancestral guardadora de vestígios únicos da herança romano/visigótica deixados na região com os piais para flores a ladear janelas, tradicional V invertido em laje calcária acima do lintel das portas, ou na horizontal e ainda arco de meia lua em laje cerâmica, balcões com ou sem telheiro, janelas de avental, duplo beirado português, almoinhas , pequenos quintais onde se planta a horta deixada de herança pelos árabes, o era geométrica em rigor, ainda me lembro dos talhões bem feitos à enxada para o plantio do feijão verde, sempre em âmbito cultural a dar as mãos ao progresso de um novo e melhor futuro a começar por privilegiar a criação de uma Associação de Defesa do seu Património Cultural com inventariação a todos os tipos de património concelhio, o primeiro passo na ousadia de o levar a discussão pública à Assembleia Municipal pela cabal importância e urgência em ser criada nova segmentação sob orientação do Pelouro da Cultura, em sensibilizar a população a reflectir o que é de facto Património, os vários tipos e interesse na cultura nos dias d'hoje:
Património Histórico
Inclui o religioso, edificado, ruínas e vestígios arqueológicos romanos e outros ,muros de pedra seca, poços de chafurdo com escadaria
Património Vivo
Pessoas que detém conhecimento e técnica para a produção e preservação de aspectos da cultura popular e tradicional no respeito à sua ancestralidade.
Pessoas que detém conhecimento e técnica para a produção e preservação de aspectos da cultura popular e tradicional no respeito à sua ancestralidade.
Património Natural
O próprio nome o indicia, rio, pedras, lápiaz, machados de pedra, grutas, lagoas cársicas.
Património Imaterial
Saberes,celebrações, festas, danças, músicas, costumes, lendas, rituais.
Importante tradição de património imaterial acontece em Assamassa em Soure, exímio laboro a dar voltas e mais voltas a trabalhar o pinhão em mil enfiadas torneadas em S revirados a imitar cornucópias alusivos à fertilidade na evocação ao ritual aos deuses da Grécia, suposta herança trazida pelos povoadores na glória maior engalanar o Ramo de Pinhões ao Divino Espírito Santo, obra comandada pela paixão desta tradição ancestral só possível o tamanho sucesso deste grandioso costume em gente de excelso mérito que trabalha sem remuneração e nos deve merecer respeito e franca admiração com Mordomes, familiares e amigos em franca união no trabalho formam fenomenal de grande equipa, a dar bom exemplo, não só à região, como ao país e ao mundo, por terem discernimento em não deixar perder um testemunho desta natureza tão importante enraizado na cristandade que se traduz em Património Imaterial, idealizado na minha objectividade por Filisteus vindos do litoral , aportados a Lavos, trazendo a semente e a plantaram num ciclo especifico do Maciço de Sicó em Ansião, entre Pinheiro , Costa e Constantina na centúria de 500, onde vieram a instituir em meados da centúria seguinte por alvará régio a Feira Franca dos Pinhões, o certame viria a mudar daqui para a vila em finais do século XIX onde se mantém com mais de 300 anos, à Constantina vinham vendedores de pinhão de Soure na centúria de 800, segundo relatos nos manuscritos da sua Confraria que o Dr Manuel Dias exarou em livro, debalde sem nada correlacionar da transcrição documental... Verossímil dissecar ainda na leitura o sucesso da feira, do dinheiro que geria tenha incentivado o cultivo da pinheira e do pinhão em Assamassa para fazer nascer um costume cristão/profano do Ramo de pinhões ao Divino Espírito Santo em meados de 800 (?). Jamais algum historiador ou investigador juntou estas duas realidades que se unem pelos povos e pelo produto o pinhão em concelhos limítrofes, a merecer mais estudo.Triste realidade da ineficácia da autarquia a sugestão do título da crónica Ramo de Pinhões ao Espírito Santo, a Câmara de Soure, Depois, Vai-se a Ver e Nada!
Até hoje pese a dimensão cultural que transmitem ao Mundo de um ritual único a autarquia sem denotar sensibilidade cultural para lhe destacar o merecido crédito e mérito entregando candidatura para a sua classificação como património imaterial nas Terras de Sicó sendo certo se devia juntar com a autarquia de Ansião em virtude do conceito se mostrar enraizado e herdado nos dois concelhos. Não encontro na região maior vontade de associativismo de cariz popular em trabalhar por uma causa maior onde todos se revelam de brutal paixão na sua execução e finalidade, só quem sabe o que custa partir um pinhão sem o molestar...em Assamassa são milhares...
O próprio nome o indicia, rio, pedras, lápiaz, machados de pedra, grutas, lagoas cársicas.
Património Imaterial
Saberes,celebrações, festas, danças, músicas, costumes, lendas, rituais.
Importante tradição de património imaterial acontece em Assamassa em Soure, exímio laboro a dar voltas e mais voltas a trabalhar o pinhão em mil enfiadas torneadas em S revirados a imitar cornucópias alusivos à fertilidade na evocação ao ritual aos deuses da Grécia, suposta herança trazida pelos povoadores na glória maior engalanar o Ramo de Pinhões ao Divino Espírito Santo, obra comandada pela paixão desta tradição ancestral só possível o tamanho sucesso deste grandioso costume em gente de excelso mérito que trabalha sem remuneração e nos deve merecer respeito e franca admiração com Mordomes, familiares e amigos em franca união no trabalho formam fenomenal de grande equipa, a dar bom exemplo, não só à região, como ao país e ao mundo, por terem discernimento em não deixar perder um testemunho desta natureza tão importante enraizado na cristandade que se traduz em Património Imaterial, idealizado na minha objectividade por Filisteus vindos do litoral , aportados a Lavos, trazendo a semente e a plantaram num ciclo especifico do Maciço de Sicó em Ansião, entre Pinheiro , Costa e Constantina na centúria de 500, onde vieram a instituir em meados da centúria seguinte por alvará régio a Feira Franca dos Pinhões, o certame viria a mudar daqui para a vila em finais do século XIX onde se mantém com mais de 300 anos, à Constantina vinham vendedores de pinhão de Soure na centúria de 800, segundo relatos nos manuscritos da sua Confraria que o Dr Manuel Dias exarou em livro, debalde sem nada correlacionar da transcrição documental... Verossímil dissecar ainda na leitura o sucesso da feira, do dinheiro que geria tenha incentivado o cultivo da pinheira e do pinhão em Assamassa para fazer nascer um costume cristão/profano do Ramo de pinhões ao Divino Espírito Santo em meados de 800 (?). Jamais algum historiador ou investigador juntou estas duas realidades que se unem pelos povos e pelo produto o pinhão em concelhos limítrofes, a merecer mais estudo.Triste realidade da ineficácia da autarquia a sugestão do título da crónica Ramo de Pinhões ao Espírito Santo, a Câmara de Soure, Depois, Vai-se a Ver e Nada!
Até hoje pese a dimensão cultural que transmitem ao Mundo de um ritual único a autarquia sem denotar sensibilidade cultural para lhe destacar o merecido crédito e mérito entregando candidatura para a sua classificação como património imaterial nas Terras de Sicó sendo certo se devia juntar com a autarquia de Ansião em virtude do conceito se mostrar enraizado e herdado nos dois concelhos. Não encontro na região maior vontade de associativismo de cariz popular em trabalhar por uma causa maior onde todos se revelam de brutal paixão na sua execução e finalidade, só quem sabe o que custa partir um pinhão sem o molestar...em Assamassa são milhares...
O que ainda faz falta em Ansião?
Gente no concelho estudante em História, Arte, Arqueologia a explorar Teses e Dissertações de Mestrado, sobre o que foi o passado da região onde se implantaram as Ordens Militares , as influências em Ansião nas quintas do Mosteirod e Santa Cruz a ligação a nobres dos concelhos limítrofes , actividades económicas de moengas vivas até Tomar, estalajadeiros e tradições para virem a ser contempladas pela DGPC, para não se perderem.
Pretensa e tenaz a sua divulgação, sensibilização e classificação que os vários tipos de património cultural da região; histórico, natural, vivo e imaterial deve merecer com sessões de esclarecimento à sensibilidade e reconhecimento cultural em palestras na sua Biblioteca Municipal, Associações Culturais nas vilas do concelho e na Casa Senhorial Conde de Castelo Melhor em Santiago da Guarda, complementada no Portal do Município com design estético e apelativo de conteúdos equilibrados a chamar o turismo na publicitação de eventos gastronómicos dos produtos endógenos na máxima atrair público de todo o lado no âmbito da Ciência Viva de Verão em ambiente sustentável no respeito caminhadas e traills pedestres nos carreiros, os trilhos marcados sem prejudicar o ambiente vivo, natural, histórico e imaterial, com respeito pela água, animais e aves e flora apostando em piqueniques em baldios, para contemplação e lazer a ser assinalados e limpos e a descoberta de outros pontos interessantes a estudar, patrocinando locais de produção de mel, aguardente de medronho e ameixa , avistar rebanhos nas costeiras com cabras e ovelhas, queijarias certificadas do queijo denominado Rabaçal, o mais tradicional produzido nas quantidades da mistura de leites que dita o preceito da sua confeção, com cardo, planta típica de Sicó, em levantamento de sítios de produtos da região. Aposta em profissional conhecedor da paisagem cárcica, das aldeias desérticas, fauna, flora, o deslumbre do pôr do sol ao alto da Ameixieira, serra, das esculturas em pedra calcária trabalhadas pela erosão e outras fossilizadas, pontos de escalada na gruta do Calais, introdução de festas em revitalizar tradições adormecidas envolvendo a população e os de fora no proveito maior mais fomentar as massas apaixonadas por esta ruralidade que acrescenta dinamização ao concelho todo o ano, olhando ao grande potencial que se distingue se for bem dinamizado e explorado. Sem peneiras deixo palpite para a designar ANSUR a louvar o passado na ligação ao suposto parente mais chegado, o povoador Goesto Ansur, heróico cavaleiro germânico salvador de 5 donzelas, a paga anual do tributo de pazes ao rei mouro de Córdova ao derrotar os seus embaixadores que as vinham buscar no Figueiral, hoje Figueiró dos Vinhos, pese o derrube da espada com destreza partiu um ramo de figueira e se defendeu a lhe proporcionar a alcunha, fidelizada no apelido Figueiredo, excerto da Miscelânea do Sitio da Senhora da luz do Pedrogão de Miguel Leitão Freire d'Andrada de 1629. O apelido Figueiredo no principio do século XX era de um comerciante, corria na voz do povo que tratava mal os empregados na sua loja, abaixo de animais...a minha avó materna detestava-o, o que não lhe invalidou ser considerado ilustre ansianense...Desconheço o que fez de mais valia para o concelho...
Aprender a reconhecer e proteger o Património público e privado começa com Educação Patrimonial
Num processo que conduz ao entendimento do mundo em que se está inserido, elevando a sua auto-estima e à consequente valorização da sua cultura, na melhor forma através do respeito e interesse de cada um de nós em assegurar a protecção dos testemunhos herdados, permitindo assim o exercício pleno da cidadania no papel fundamental no momento presente em se querer projectar para o futuro, transmitindo às gerações vindouras as referências de um tempo e de um espaço singulares, jamais voltarão a ser revividos, somente revisitados, criando a consciência da interligação do que foi o passado na história. A Constituição de 1946 contempla no seu texto a proteção do património dizendo no seu artigo 175: "As obras, monumentos e documentos de valor histórico e artístico, bem como os monumentos naturais, as paisagens e os locais dotados de particular beleza ficam sob a proteção do Poder Público ou seja, são coisas que têm valor histórico ou sentimental para os habitantes de uma região por se referirem às origens e à forma que escolhemos para sermos lembrados e o Património Imaterial um bem de natureza intangível, a sua importância abrange valores ao reconhecimento das tradições orais e Imateriais da cultura popular.
A Constituição de 1976 determina no seu Artº 78 que "incumbe ao Estado, em colaboração com todos os agentes culturais promover a salva-guarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento vivificador da identidade cultural comum."
Segundo a Lei de bases do Património compete ao IPPAR atribuições que serão assumidas pelo IGESPAR-Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, no âmbito da nova lei orgânica do Ministério da Cultura - proceder à inventariação e classificação dos bens culturais portugueses.De acordo com a lei, os organismos competentes definem os critérios de seleção dos locais, quer numa óptica histórico-cultural, estético-social ou técnico-científica, quer ainda na perspectiva da integridade, autenticidade e exemplaridade do bem.A inventariação e classificação dos bens culturais leva a que sejam desencadeados mecanismos de proteção a esses mesmos bens, quer no que diz respeito à sua manutenção e conservação, quer à sua eventual alienação ou alteração.
Infelizmente na prática pese haver leis de proteção ao património cultural assiste-se no tempo a um registo de tramitação lenta por cabal falta de sensibilidade, conhecimento e inércia de quem tem o poder nas mãos, acrescida da falta de perfil e de interesse em se destacar na função pública, e mesmo aquele que depois de ter sido inventariado e com estudo levantado continua em abandono, em geral porque é de domínio particular e a autarquia não tem capacidade financeira para o adquirir e claro requalificar . O fatal esquecimento caí em ruína, roubo e destruição para mal dos nossos pecados a ditar incúria a testemunhos ricos de património que se perderam irremediavelmente para sempre, e outro se estão a perder, apenas se salvou o que se mostrava claramente espectacular em contexto de ruína como a Casa dos Condes de Castelo Melhor .
A Constituição de 1976 determina no seu Artº 78 que "incumbe ao Estado, em colaboração com todos os agentes culturais promover a salva-guarda e a valorização do património cultural, tornando-o elemento vivificador da identidade cultural comum."
Segundo a Lei de bases do Património compete ao IPPAR atribuições que serão assumidas pelo IGESPAR-Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, no âmbito da nova lei orgânica do Ministério da Cultura - proceder à inventariação e classificação dos bens culturais portugueses.De acordo com a lei, os organismos competentes definem os critérios de seleção dos locais, quer numa óptica histórico-cultural, estético-social ou técnico-científica, quer ainda na perspectiva da integridade, autenticidade e exemplaridade do bem.A inventariação e classificação dos bens culturais leva a que sejam desencadeados mecanismos de proteção a esses mesmos bens, quer no que diz respeito à sua manutenção e conservação, quer à sua eventual alienação ou alteração.
Infelizmente na prática pese haver leis de proteção ao património cultural assiste-se no tempo a um registo de tramitação lenta por cabal falta de sensibilidade, conhecimento e inércia de quem tem o poder nas mãos, acrescida da falta de perfil e de interesse em se destacar na função pública, e mesmo aquele que depois de ter sido inventariado e com estudo levantado continua em abandono, em geral porque é de domínio particular e a autarquia não tem capacidade financeira para o adquirir e claro requalificar . O fatal esquecimento caí em ruína, roubo e destruição para mal dos nossos pecados a ditar incúria a testemunhos ricos de património que se perderam irremediavelmente para sempre, e outro se estão a perder, apenas se salvou o que se mostrava claramente espectacular em contexto de ruína como a Casa dos Condes de Castelo Melhor .
Precisa-se de angariar gente credetícia com perfil
Pessoa amante do concelho, que o conheça como as palmas da mão, sensível a distinguir a diferença e a sua personalidade para o diferenciar em contexto de Património concelhio, público e privado, no dever de ser inventariado com apoio das Juntas de Freguesia, conhecedoras das suas próprias realidades sobre tudo o que mereça destaque e olhar diferente no edificado, ruína, natural e vivo - uma janela com parapeito em pedra diferente, uma porta com ombreira larga ou com inscrição no lintel, ou acima da verga pedras em forma de V invertido ou em meia lua em lajes cerâmicas, restos de paredes grossas, piais a ladear janelas, muros de pedra seca com lajes em degraus sobrepostos, sitio de fornos de cal e outros, lagares, teares, adegas, moinhos de água, vento, etc tudo a ser documentado com fotos em todas as perspectivas, coordenadas do local e preenchimento de relatório com ajuda de sociólogo no terreno para aprofundar os indícios de usos, costumes, cancioneiro, lendas, toponímia dos nomes antigos que foi alterada, no mesmo os caminhos antigos desativados pelo traçado de novas estradas, localização de fontes e minas de água na Nexebra e das aguas férreas referenciadas no Livro Topografia Médica das Cinco Vilas e Arega de António Augusto da Costa Simões de 1848. As regadas soltas das minas da serra de Nexebra na Mouta Redonda, Pousaflores, ainda me lembro, poços de chafurdo com escadaria junto das antigas estradas, lagoas cársicas vivas e as que foram entupidas, levantamento de apelidos do passado se ficou descendência ou se perdeu e outras vivências de rituais e tradições, usos e costumes na oralidade ainda é fiel guardadora, como o pedido do terço na casa das pessoas, tradições nos casamentos com roscas e rocas de espigas e outras, do uso do vinagre para quase tudo, da barrela para lavar a roupa, da sopa da panela, das sementeiras descontinuadas como da feijoca de flor vermelha, do chicharo há anos revitalizado com o festival em Alvaiázere, da forragem para os animais, o ferrrujal os gatos adoravam nele se embrulhar no cio, dos utensílios usados na terra e nas casas e outros demais para não mais se perder sendo classificado nas suas diferentes categorias.
Nova medida para protecção do património histórico
No acto da venda a parceria com os Notários para a sensibilização aos compradores nacionais e estrangeiros da obrigatoriedade da manutenção da traça ancestral, já regulamentada, e nem sempre cumprida, onde o moderno e o antigo não esbarre em desaire , mantendo os testemunhos do passado com fotos do antes e do depois e vistoria com coimas para os infractores.Contrariar em definitivo o que se distingue com venda a estrangeiros e outros em contexto de ruína e dela fazerem o que lhes apetece, descaracterizando a região com a perda significativa de valores que mais podiam vir a falar do passado, está na hora de clamar o património toda uma vida descuidado, chegou a hora em ser exaltado!
Desafiar em crítica acutilante o património religioso pertença do Bispado
Das fábricas de igrejas e suas capelas, com requalificações no passado sem olhar à preservação dos testemunhos antigos sem respeito pela traça antiga, modernizando-se, sem se equacionar o valor do património herdado e o dever de ser protegido e salvaguardado, não culpo as pessoas que se empenharam, antes os padres, ao estar nas paroquias deviam supervisionar as obras explicando a necessidade em proteger o passado e os seus testemunhos, tendo sido na maioria desleixados nesse fulcral interesse, por isso tanta aberração. Nesse pressuposto para não mais se perder devia nascer articulação também ao bispado com os padres das paróquias e estes por sua vez com as respectivas entidades camarárias, todos em parceria se envolver na essência fulcral de ser criado um novo conceito na protecção do património religioso concelhio que mobilize todas as partes e o publico nessa necessidade urgente de se valorizar e não mais se perder, além do edificado, o espólio que todos os dias se assiste em feiras de velharias com estaminés com venda de arte sacra, pias de água benta , distingui um frontão de entrada do tamanho de colcha em veludo ricamente bordado ao meio com cruzes sobrepostas a fio de ouro e pendões enormes com simbologia às quinas dos castelos, uns em em verde e outros em vermelho suspensos em rolo de madeira a lembrar os editais no tempo dos Reis que eram lidos ao povo debruados a cordões de cetim engalanado de faustosas borlas, embora com uso e velhos, sem estar rotos deviam fazer parte de um espaço museológico, o local certo - das duas uma ou foram desviados pelo amigo do alheio, postos no lixo e recuperados, ou vendidos por serem velhos....ao meu desagrado ouvi alguém em tempos abordado para comprar Santos de um Santuário na Beira Baixa, cujos padres pretendiam vender para ajudar as obras da igreja...está tudo dito! Pior, é não haver qualquer fiscalização nestas feiras com suposta gente a trazer objectos roubados ...um vaso em pedra gomado, partido do seu pescoço, o pé estaria cimentado, sendo decepado pelo lado mais frágil e pias minúsculas de água benta em mármore de Carrera e em pedra, uma fonte roubada de uma quinta nos arrabaldes a norte de Lisboa vendida ao telefone a alguém da Ericeira, e outros objectos de providência duvidosa a serem mostrados dentro de porta bagagens, ora quem esconde pende que dele algum mal se suspeite...Tanta conversa para se acordar sobre o espólio roubado vendido a preço ridículo, o certo estar acautelado em Espaços Museológicos, por ser herança do passado de todos nós.
Descobri pela persistência em Ansião, uma Imagem de pedra, grande, de talhe meticuloso - Senhora d'Ó, espólio que foi da capela particular da quinta de Sarzedas na matriz de Ansião. O seu donatário foi Capitão-mor. Esta Imagem, o Santo André de pau e ainda outra arrumadas com outras em reservas, algumas há séculos . A Imagem da Senhora D'Ó um tesouro - uma das 7 maravilhas na escultura sacra escondida a 7 chaves...Não pode ser!
Ontem já se fazia tarde para tomar providências!
Impressionante!
ResponderExcluirCaro Henrique Oliveira muito obrigado pela cortesia da visita.E pelo testemunho.
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