A frase é inspiradora a uma reflexão sobre o tema.Os nossos hábitos de vida, têm-se degradado nos últimos anos. Privilegiou-se, nas últimas décadas, a vida nas cidades cosmopolitas do litoral, em detrimento da vida no campo e nas vilas pequenas. A vivência nos grandes centros urbanos, oferece em alternativa, à população grandes espaços fechados, cuja topomia nem sempre é a mesma. São, no entanto, a preferência da maioria das várias faixas etárias, hoje em dia. No verão desfrutam das praias.
No entanto, noto um aumento crescente de vida ao ar livre, as famílias optam por fazer piqueniques. Para tal, as Câmaras têm criado espaços apropriados.
Falo do que sei porque, na verdade, os conheço quase todos, nas várias zonas do País. Também tem crescido o interesse nas caminhadas, por grupos organizados, uma forma descontraída de exercício físico e de conhecer e apreciar toda a zona pedonal percorrida. O Guia vai explicando os motivos de interesse, sejam eles os vários tipos de ervas aromáticas, o tipo de rochas, que pela erosão tomaram formas dignas de serem apreciadas. Falo dos calcários, nomeadamente os lapiaz, e a cor dos xistos, magnânimo, surreal as sombras, o horizonte, as planuras dos vales encastrados nos montes, os moinhos, as azenhas, os ribeiros e o chilrear dos pássaros…tudo na natureza é belo, leva-nos a sonhar, sonhar, e a não querer acordar.
Desfrutar de um dia diferente a saborear o cheiro campestre, relaxar num relvado sob a sombra frondosa de um qualquer carvalho, ou sobreiro, apreciar a luz do sol reflectida sobre a folhagem, é soberbo. E depois, são momentos descontraídos, onde há sempre crianças a brincar.
Os espaços verdes são sinónimo de ar puro, liberdade, descontracção. Neles podemos viver momentos de lazer idílicos, porque não! Devemos por isso preservá-los, mantendo-os limpos. O lixo põe-se no lixo!
Com o Programa Polis hoje temos, em todo o País, verdadeiros Parques Verdes, tais como: o Parque verde Mondego, em Coimbra, Parque da Paz, em Almada, Parque Zeca Afonso, na Baixa da Banheira, zonas ribeirinhas de Lisboa, Porto, Costa da Caparica, Abrantes, Constância, Figueira da Foz, Viana do Castelo, e tantas outras pelo nosso Portugal.
É só partir à redescoberta e constatar como mudou tanta coisa mudou de “ cara”...
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