Nesta Páscoa a minha mãe quis
presentear-me com a sua presença no jantar de sexta feira Santa na minha casa. A minha irmã ligou em
cima da hora a dizer que estava indisposta com o almoço…
Estreei um tacho de barro para
fazer o arroz de marisco com tamboril e coentros, ficou no ponto malandrinho de
sabor divinal, não nos fez mal nenhum à figadeira.Porque neste dia teimamos na tradição de só comermos peixe.
Claro que a toalha de renda se
sujou…a saborear bom vinho e mousse!
No dia de Páscoa no final da
tardinha visitei com chuvisco os Olhos d’Água para ver um rio a sério…
Na segunda na companhia da minha querida mãe fomos até à Ponte da Cal -, antes parámos na Pastelaria da Rainha Santa para cumprimentar a Isabel Bandeira, a Lucinda e o "Sr Júlio do vinte e nove" a quem perguntei pelo Dr Travassos -, me confidenciou visitar todos os dias, agora um pouco melhor que na semana passada quando encontrou a D. Lurdes a chorar por ele ter variado das ideias... .
Tempos que aqui sentados se namorava... |
A minha querida mãe com a pasta da papelada das finanças... |
Contraste dos arcos antigos e do moderno em ferro...hoje não faz sentido, punham mais abaixo em madeira porque não o tiram! |
Não resisti à selfie |
Na terça rumei à Figueira da Foz -,
no regresso deixei o IC 8 entrei na estrada antiga em direção ao Mogadouro para parar no Marquinho para ver de novo o Nabão…a máquina não me ajudou, fiquei
sem bateria…
Entre o muro da margem do rio vê-se o caneiro assoreado que abastecia uma azenha |
Na quarta da parte da tarde
rumei na direção das Cavadas, antes cortei para o Suimo, Sarzeda onde o ribeiro corria ao nível
dos quintais com muita força. Passei ao Outeiro sempre em estrada estreita , sinuosa em calçada -, será que dá para dois carros passarem ao mesmo tempo(?)…a caminho da Charneca do Pessegueiro quando me dei conta que a minha mãe perdera o norte onde estávamos…claro no
minuto imediato estava a entroncar no S. João de Brito onde cortei na direção
do Pessegueiro, parei junto a um cruzeiro fino e delicado em pedra que não sei
quem o mandou erigir, sei gostaria de saber mais da sua história.
Nova paragem junto da Capela de
S. Miguel para seguir na direção da Barreira para antes do Rebolo cortar à direita ao
correr da margem do Nabão na direção do Marquinho.
Estrada de terra batida depois da ponte a caminho do Rebolo, aqui o alecrim é rey.
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Azenha em ruínas com o bocal em triângulo celta ou visigótico(?)
Represas |
Vale Pessegueiro na margem oposta do rio com o caneiro desviado para a azenha recuperada |
A corrente nas represas de uma beleza ímpar |
A minha querida mãe |
Depois deste entroncamento de
caminhos para norte e nascente da estrada o caminho apresentou-se com lençóis abundantes de água, já tinha antes passados
alguns, mas estes eram francamente maiores,
rapidamente percebi que se tratava do afluente – Ribeiro de Albarrol a transbordar para a outra margem fazendo um
riacho na valeta cavada com bastante queda, num repente após a curva que se nota na foto fiquei com o
carro atolado num mar de água, antes que parasse achei melhor fazer inversão de
marcha para um alto da estrada seco tipo ilha onde fiz inversão de marcha com
muitos cuidados, por um lado a terra estava movediça pelo rio e do outro tinha
a valeta a correr “água se Deus a
mandava…”
Inundação na estrada provocada pelo Ribeiro de Albarrol |
Ponte recuperada de acesso ao Vale Perneto |
Adoro os muros de pedra solta seca nas margens do Nabão e das courelas |
- Pena não ser assim todo o ano -,seria uma riqueza mayor nesta terra!
Ainda fui à sala de visitas de ANSIÃO
Estranhei ver a caminho do talude da ponte de acesso ao IC 8 uma caminhada de alguns estudantes que o contornaram...pergunto o que iriam para ali fazer uma parobela de erva alta(?)
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