A Quinta de Santa Rita confina na frente com a Quinta de S. Miguel na estrada do Casquilho.
Do tempo que foi edificada apenas existe a Casa de Fresco setecentista assente sobre um torreão que serviria como mirante e casa de fresco, assente sobre um túnel de acesso à propriedade, onde ainda existe o grande poço e a nora, os jardins e a casa desapareceram com a abertura da avenida dos 3 Vales. A casa de fresco de planta quadrada com cunhais de pilastras em rusticados ao estilo japonês, pagode, com os seus telhados sobrepostos inserida em muro primitivo alto e bem consolidado que se implanta com a estrada do Casquilho.
A casa de Fresco
Um mirante para o Mar da Palha e Serra da Arrábida, afinal para os quatro pontos cardeais, tendo portas em todas as paredes, ainda visão do túnel e do telhado duplo mardeliano, com pináculo .
Entrada a poente com túnel de acesso à quintaNo 2º piso janelas de sacada a norte, sul e nas laterais com balcões com guardas em ferro forjado, de vão moldurado com verga em arco .
Na fachada a frontaria apresenta ornatos em estuque até à cimalha com grinaldas, elementos vegetalistas e o nome do patrono da quinta -, S. RITA
Curiosa a cobertura, a acusar a influência chinesa, erguendo-se em dois andares que recordam as estruturas do pagode chinês.
A entrada na Casa de Fresco com dois degraus em calcário
Tive de arredar as silvas para conseguir entrar
A ruína em decadência total
Não tive medo de entrar, já o meu marido nem se atreveu...
O que resta dos frescos e marmoreados com motivo de grinaldas como no exterior por cima das sacadas |
O túnel da Casa de Fresco de acesso à quinta, por cima a pedra do varandim que já não tem a grade em ferro forjado
Muro da quinta
Vista sobre a quinta da Bela Vista e do Mar da Palha
Subi ao muro para perceber o carreiro para espreitar o poço...
Hortas divididas por muros frágeis de persianas em fim de vida no intermeio o muro primitivo da quinta Santa Rita com a quinta das Casadas
O poço da quinta, o que resta da engrenagem da nora em ferro e do terreiro em círculo na sua volta onde animais andavam às voltas a puxar alcatruzes, ainda o aqueduto para levar a água para abastecimento da casa.
O esplendor da casa de Fresco em total ruína no meio de hortas de afro dos Bairros limítrofes.Apanhavam vagens de feijão de debulhar, e sachavam o milho, as feijocas trouxeram a semente de França.
Que corajosa! Mulher de armas e máquina fotográfica. Parabéns pela reportagem.
ResponderExcluirif
Obrigada IF pelo carinho de sempre. A sua força tal como outras são o alimento para jamais desistir. Ainda agora acrescentei no post anterior sobre o Pragal, o que me faltou dizer, pois absorvo tanta informação que na hora da escrita na pressa de publicar venho sempre à posterior acrescentar, um defeito.
ResponderExcluirBjo