Ontem na agenda praia- Costa de Caparica. A minha filha decidiu vir de autocarro de Lisboa.Encontro na Costa.Constante a chegada de autocarros abarrotar de gente de todas as idades.A brisa sentia-se forte a lembrar a nortada no costume - bate sem dó nem piedade pela tarde.Havia um desconcertante vaivém de andantes- mulherão enorme encriptado em vestidos frescos e garridos, outras vestidas às riscas, no famoso modelo chinesice em jeito de macacão, magras quase semi nuas envergavam roupa esvoaçante ou colada ao corpo, mini...no desfile, umas e outras destilavam formosura!
Na praia atoladas como lapas à sombra do chapéu distingui raparigas obesas, nem tiravam a camisola, pela linguagem com os filhos denotavam ser de Bairros Sociais...impressão senti quando uma se levantou por entre pernas uma extensa vermelhidão causada pelo roçanso do andar, fatalmente me catapultou para a imagem deprimente e desoladora dada a qualquer fogoso-, bem, no caso pode ser cego!
Outras mulheres havia de basta idade de carnes já bem morenas, pelas horas ao sol, por segundos o bronze obscurecia a excelsa obesidade, flacidez e celulite, sobretudo em algumas reparei nos malefícios horrendos de coxas aos gomos e sulcos, mais pareciam vales e serras, totalmente deformadas- claro, também eu serei herdeira desta maleita...
Compramos um barco, formas, anchinho e pá, para os meninos brincarem
O que seria que o Vicente dizia à mana Laura?
Momentos doces vividos a cinco como os dedos de uma mão!
Momentos a respirar ares do oceano para ajudar a romper os dentes da Laura.
Momentos d'oiro vividos para mais tarde aqui voltar e recordar!
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