segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Maçonaria na região de Ansião, circundantes e antigas Cinco Vilas ?

Atribuo a televisão que consumo relativa a 90% ao Canal 2 onde na semana passada despertei para um documentário sobre a Maçonaria em Portugal, no imediato me remeteu para a partilha de uma simples conversa recente onde foi abordada com o meu bom amigo João Patrício, espero não leve a mal a partilha, em abono da verdade trata-se de transmissão de Cultura!
Pentagrama
«Com a letra G a indiscutível melhor significação da Gnose, ou seja, Conhecimento. Esquadro e o compasso por detrás da história maçónica com a letra G a sétima letra do nosso alfabeto com os seguintes significados: Gravitação;Geometria;Geração;Génio;Gnose;Glória;Grandeza e Gomel.»
 

« - Olá. Sempre à espreita de um novo "post" teu. Seja sobre o que for. Ás vezes pela tua escrita tão peculiar. Desta vez chamou-me à atenção o tema "pedras" . E pus- me a pensar. Não tendo tu passado ao lado da “vida”, de maneira nenhuma... fico sempre com a sensação se não devias publicar as tuas investigações ou simplesmente as tuas “divagações “. Mas hoje não era isso que te queria falar. Ao ler “ Uma pedra” ...lembrei- me do simbolismo da Maçonaria . Serás tu “Iniciada”??? Desculpa isto nunca se deve perguntar!!! 
Muito obrigado por leres a crónica https://quintaisisa.blogspot.com/2018/09/quinta-de-sarzeda-em-pousaflores-no.html e mais uma vez enalteceres este gosto que a escrita me confere. 
-Também porque pelo que conheço de ti estás muito próximo dos ideais da Maçonaria.
Sobre a questão que colocas de facto nunca me inteirei sobre o que trata efectivamente a Maçonaria tendo ouvido pela primeira vez este nome no BPSM onde trabalhei quando foi integrado no BCP em que acordei para uma novíssima forma comportamental dos seus dirigentes dado pelo estar intelectual, altivo, snobe e conservador com punhos d'oiro, os escolhidos para desempenho de altos cargos tendo apenas em mira o sucesso, sem olhar a que preço a esminfrar clientes e empregados, brutal imagem em nada a obedecer aos meus padrões de liberdade, tão pouco ao prazer de partilha gratuita em ajudar todos sem olhar a quem, na premissa quanto mais ensino mais sei,difícil foi encontrar alguém com as mesmas capacidades... E sim, nunca mais visto um tailler, em verdade os fatos que tive de usar nesse tempo na minha irreverência alindava com conjuntos em ouro tudo a condizer comprado com prémios nos leilões da CGD, a faísca e show indirecto de tanto brilho em contraste à fazenda escura na minha forma de rebeldia mas também em espicaçar o sistema...Mais tarde a minha casa foi assaltada e roubado todo o espólio da montra áurea. Lembro um porém por altura da fusão e do conhecimento do pessoal ocorreu por altura da notação profissional em que por cautela ou falta de firme postura comportamental de quem procedeu à notação não a ter executado em rigor que a mesma merecia pautando toda a equipa por igual não destacando quem era polivalente, substituía o subgerente estando sempre disponível para acorrer a tudo, sem receber horas extraordinárias, para no confronto lhes dizer que não concordava com a atribuição da  letra "C" não acreditando que os meus colegas por estarem abaixo  jamais receberiam um "D"  e assim todos eram pautados por igual quando o desempenho era diferenciado, afinal de que valia a notação profissional, era fachada? Inflamada  disse-lhes que nas minhas veias corria sangue e não água, sem qualquer culpa do meu líder não saber reconhecer a destrinça e qualidade do trabalho de cada um por estar sempre fora do balcão, mas também por desinteresse, bastava analisar os objectivos concretizados, pelo que me restava a partir de amanhã passar a ser mais uma funcionária normal  apenas no cumprimento de horários para receber o ordenado e,...Falei da boca para fora, na verdade sempre fui obstinada no trabalho e nada me faz esmorecer nem mesmo a negligente falta de visão que o meu gerente teceu sobre mim para no dia seguinte de semblante triste pelo ocorrido na véspera desenvolvi a minha rotina  laboral aproveitando as oportunidades que ao longo do dia apareceram no balcão e foram algumas e boas...Já passavam das 18 horas e continuava a trabalhar acompanhada pelo subgerente quando o director lhe telefona e o questiona para responder honestamente como tinha sido o meu dia de laboração em que lhe responde abonatoriamente tecendo elogios no destaque, nunca assim  outro profissional conheci, em verdade não tinha como dizer o contrario, só se fosse por má fé ...Tenha sido a descoberta de talentos que os obrigou à necessidade de saber de onde eu vinha, quem foram os meus ascendentes, se era da família de "sicrano e beltrano"para num deles acertar, igualmente sem licenciatura, na valia ser homem em prol de mim mulher acrescida de ter vindo de um Banco considerado com gente retrógrada, na faixa dos 40 anos, para os alertar a tamanha versatilidade ao seu produto estrela muito antes dos demais começarem a dar cartas  pela tenacidade, empenho e  vitória onde o dissabor também se fazia ouvir pelas vezes que os questionava quando não entendia as novas regras para ouvir sobre mim falar que era uma chata de gente rotulada com licenciaturas que de banca e negócios nada abonavam para enfim ter sido elevado o crédito de novo aprendizado em apreciar algumas mulheres que dignamente as vieram a honrar no posto de gerência, sem cunhas, pelo profissionalismo, fui uma delas! 
Mas atenção apesar de tanto elogio e pancadinhas nas costas apenas conhecida pelo número mecanográfico onde jamais senti ponta de humanismo quando no BPSM sentia o seio de uma família. Gente mirabolante, poderosa com mira apenas no lucro onde existia um Pelouro para ajudar a solver problemas internos e a dar "gracha" assim o passei a conhecer quando me ligaram a dirigir convite para um evento anual de nomeada quando mais ninguém do balcão o tinha sido...
- BCP e maçonaria? Pois !!!
- Nessa altura ainda não havia Maçonaria Feminina em Portugal. Tem poucos anos, mas segundo me parece está com muita força.Sociedade discreta ,quase secreta.

A maçonaria portuguesa feminina tem 20 anos, perfilha tal como a masculina a mesma linha de fachada dos ditos altos valores  que se devem professar em sociedade, mas na  pratica é elite só para alguns angariar ganhos para mais  riqueza ...Sabes que conheci o Grão Mestre Dr António Arnault?
- Quanto ao Dr Arnaut, teve consultório junto aos correios (antigos) em Ansião. 
O Dr Arnault advogado, natural da Cumeeira (Penela) recentemente falecido, conheci-o no tempo que teve esse escritório em Ansião, sabias que foi colega do meu pai no Colégio Nuno Álvares em Tomar. Em Coimbra ele seguiu Direito e o meu pai matriculou-se em Economia, mas abandonou para casar porque a minha mãe estava grávida de mim, quando inesperadamente o meu pai faleceu em 1972 foi o primeiro a dirigir-se a nossa casa para prestar condolências. A seguir ao 25 de abril chumbei a ciências no 5º ano tendo ido receber explicações com colegas de Ansião ao Colégio do Avelar, íamos na camioneta para num dia não ter havido e não me apetecendo por lá ficar , fiz mal devia ter percorrido o Avelar para mais me lembrar do seu passado, ao jus de um repente inexplicável deu-me na veneta para me pôr a pé sozinha a caminho de Ansião, e ao endireito da britadeira, ao alto do Camporês, num tempo de poucos quase nenhuns carros eis que passa o Dr Arnault olha para mim sem me dar boleia, também não pedi, não me conferiu importância alguma, para antes do ramal do Maxial passar uma camioneta dos Transportes Serras de Ansião com o motorista Costa que o conhecia de vista de o ver como outros a limpar a frota ao Ribeiro da Vide, esse sim deu-me boleia. 
- Tinha acabado falar de ti, estive em Ansião.Fui com os meus pais a uma consulta de rotina e levei as minhas irmãs da Rua Trouville 4 no Monte Estoril .
Onde vai a vivência do colégio religioso no ano de 71/2 e a vivência com a tua irmã Fernanda que abraçou o espírito de casar com Deus... 
Numa feira de velharias em Figueiró dos Vinhos fui abordada por um apaixonado pela Maçonaria que me perguntou se tinha símbolos para um museu que tinha em Pedrogão Grande.Trazia uma coleção de loiça "ratinha" de boa qualidade a um preço exorbitante, debalde nem se estreou... 
- Esse senhor que te pediu símbolos maçónicos é Aires Henriques em Troviscais Cimeiros no concelho de Pedrogão Grande.
Museu da Republica e Maçonaria 
Citar excerto de https://universatil.wordpress.com/2010/02/03/coleccionador-constroi-museu-da-republica-e-maconaria-em-pedrogao-grande/ «Economista construiu um edifício com características neo-medievais para instalar o Museu da República e Maçonaria, com base num acervo de centenas de peças raras. Aires Henriques associou ao seu projecto de turismo rural Villa Isaura, na aldeia de Troviscais, uma unidade museológica que constitua “um pólo de referência política, cultural e histórica dos valores da igualdade, da liberdade e fraternidade universais”. Várias colecções e temas integram o espólio, que abrange o período entre o Ultimato Inglês, em 1890, que marca a ascensão do republicanismo face à Monarquia, e o Estado Novo, passando pela I República, as primeiras revoltas contra Salazar e a II Guerra Mundial. Enquanto percorria o país de Norte a Sul como inspector do Ministério da Agricultura, Aires Henriques já aposentado foi juntando peças diversas, com destaque para adereços, documentos e instrumentos maçónicos ou identificados com a República. Ao todo, são centenas de objectos do quotidiano, como estatuetas, pratos e outras peças de cerâmica, relógios, cartazes, postais ilustrados, fotografias de dirigentes políticos, jóias, espadas, livros raros, caricaturas e ilustrações. “Houve todo o meu interesse em não deixar morrer este espólio nas arcas e nas vitrinas” 
“(...)Esta é uma colecção de gente humilde, mas também do que foi possível juntar ao longo destes anos”, afirma. Ao longo de quase 25 anos, “as viagens levaram-me a conhecer a realidade deste país, a repressão e a limitação das liberdades” durante o Estado Novo, refere. “Deste modo, fui também formando o meu espírito democrático e participativo”, conta, ao folhear um álbum de fotos de presos políticos dos anos 30, bem como dos primeiros deportados para as ilhas dos Açores (Angra do Heroísmo) e Cabo Verde (Tarrafal). Presidente da Casa de Pedrógão Grande em Lisboa e autor de vários estudos locais na área cultural, Aires Henriques idealiza um Museu da República e Maçonaria como “projecto aberto à comunidade”.

“(...)Há aqui um campo aberto para uma colaboração entre a Villa Isaura e as escolas e universidades”, reitera. Através das peças, “devidamente tratadas e estudadas”, o coleccionador projecta “um futuro de democracia, participação, convívio e entreajuda” dos concidadãos. “É um conjunto muito equilibrado e significativo de objectos ligados à Maçonaria, ao movimento republicano e à I República”.
O Museu da República e Maçonaria, em Pedrogão Grande, encerra ao público em geral no final do ano, mas em 2019 o proprietário permitirá ainda a visita de membros das diferentes obediências maçónicas."a decisão de fechar está tomada", independentemente do destino que venha a ser dado ao acervo. 
A Torre do Inferno do Rei do Lixo em Coina 
Quando visitei a torre do Inferno em Coina também conhecida por outros nomes mandada construir por Manuel Martins Gomes Júnior conhecido como o "Rei do Lixo" pelo exclusivo da recolha dos detritos da cidade de Lisboa que trazia em barcaças para engorda de porcos em pocilgas que tinha na margem do rio Coina, quando este ainda era navegável, hoje completamente assoreado com canaviais se fosse limpo seria lindíssimo com os seus moinhos de maré... Há historiadores que defendem que o palácio com a torre foram idealizados para ser a sede da Maçonaria por na altura ter ardido a de Lisboa .

Obviamente foi tema para outra crónica http://quintaisisa.blogspot.com/2016/09/palacio-ou-castelo-do-rei-do-lixo-torre.html. 
Depois destes episódios ocasionais jamais aprofundei a Ordem da Maçonaria para te ser sincera nem tão pouco me inspira. Talvez porque não atino com a imposição de regras rígidas, embora sempre me pautei por as cumprir e gosto que se façam cumprir, o seja pelo meu lado irreverente e a necessidade de me sentir livre sem amarras a rituais em que a cena do avental me reporta à origem celta do kilt com sacola usada pelos escoceses, apesar da simbologia fundamentada, acho que tudo tem o seu tempo se a comparar com as mulheres cristãs, em criança costumava entrar na igreja de véu a cobrir a cabeça que veio a cair em desuso, em verdade se comparar os últimos 50 anos, muito se mudou na vida, alterou e caiu em desuso com a globalização na maneira de estar, pensar e agir no que respeita a simbologia em rituais do passado!
O que sei e sinto um gosto desalmado por pedras, na Maçonaria gostam delas "brutas" e eu não, as brutas não me dizem nada, gosto da pedra esculpida pelo homem para no Louvre me deixar perplexa, extasiada, moribunda com tanta e brutal beleza, igualmente adoro as pedras esculpidas pela erosão, sobretudo as que encontro na serra que durante anos te fez sombra em Lisboinha. A família do meu avô paterno teve homens na arte de pedreiro, com a minha irmã na idade de imitar os adultos acompanhámos o reforço de uma placa da padaria dos nossos avós onde foi aplicada rede com cimento, o mote para fazer uma casota para o nosso cão, debalde não procedemos à dobragem da rede com mestria para a placa se apresentar nos cantos com rede saliente, um empecilho, onde de vez em quando se prendia a corrente do cão...mas durou mais de 20 anos sendo apenas demolida para se fazer uma calçada no patim.Mas sim identifico-me com alguns dos seus preceitos, sobretudo nos fins filantrópicos, educacionais, filosóficos, progressista e ação educativa. Assim tem sido o meu papel de mais partilhar sem nada receber muitas das vezes em resposta ao incentivo de amigos como tu que me estimulam a continuar este caminho de contadora de estórias com história.
Um pedreiro a desbastar pedra bruta
A história como a vemos sempre foi uma Nação de Religiões contrárias ao Papa em que a célebre Batalha de Ourique disso é exemplo em que uns e outros com Reis contra Reis tendo por detrás de tudo o que se fazia a mão da grande organização anti-papal " Os Pedereiros Livres" em meter irmão contra irmão e Rei contra Rei ao jus de um anjo S. Miguel contra um S. Pedro? Em que um era o Libertador contra o outro Absolutista!
Esta luta sobre quem ia salvar os povos das trevas travava-se dentro da fronteira às vezes em plena vista mas de certo na maioria às escondidas, em que a Maçonaria de certeza descendeu daqueles frades Templários que se transformaram na Ordem de Cristo e que se manteve secreta até o seu poder ser igual ao da Inquisição do Papa para em 1700 o pai do Marquês de Pombal ser conhecido como Maçon, viveu numa quinta no concelho de Pombal cujos apelidos "Carvalho Mello" o indiciam com ascendência judaica. Em mente tanto de um lado como do outro se controlava a propaganda que lhes assegurava a ascendência ou a queda do poder, a arma secreta do poder absoluto sobre os demais a se ajoelhar em desígnio de má sorte!
- Apesar de Tomar ser a terra da " Pedra trabalhada", segundo sei não há "Lojas" Maçónicas" por cá. Ironia do destino???!!
Um dos principais símbolos da Maçonaria mostra o pedreiro com o maço e o cinzel vestido de avental, peça de vestuário que se amarra à cintura, utilizado para proteção dianteira da roupa do próprio usuário quando desbasta a pedra bruta e a alavanca representa a força utilizada de modo sábio, ajudando a recolocar as pedras nos seus devidos lugares.
O termo maçom ou mação provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer pedreiro, construtor. Histórias sobre os primórdios de sua existência com vertentes afirmando que teve início na Mesopotâmia, outras confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos maçónicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria fechado com a flor pervinca.No documentário televisivo sobre a Maçonaria despertei pela simbologia de um símbolo esculpido numa pedra da letra "A" em que o traço a cortar a letra se mostra um delta invertido.
Jerusalém
Pervinca
Flor de cinco pétalas usada pelos trovadores depois de serem aceites na Ordem outros ofícios além dos pedreiros.Planta herbácea que conheço de miúda havia ao cimo do quintal dos meus pais na envolvente do poço de chafurdo e que cobre parte do ribeiro ao Vale na Moita Redonda a ditar um cariz lúdico e fresco a lembrar Sintra.
A letra "A" imediatamente me reportou para outras duas semelhantes que encontrei esculpidos ao meio do arco Manuelino do que foi um palácio em Abiul que revisitei em agosto. 
Citar excerto de http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/327730Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público por Decreto n.º 5/2002, DR, I Série-B. n.º 42, de 19-02-2002. 
Segundo Catarina Oliveira -« Pensa-se que este arco integrava originalmente o portal principal do solar de André de Sousa Coutinho, que adquiriu parte do senhorio da vila ao Mosteiro do Lorvão. Depois da sua morte, a vila passou para os domínios dos Duques de Aveiro. »
Contrariando de certo modo a autora em história e arte, para mim do que ainda existe em Abiul aventa ter sido um palácio e não solar e ainda o apelido do dono não seria "Sousa" e sim "Silva"para realçar o mais importante não encontrei referência dada à relevância das letras esculpidas onde o arco fecha.
Arco Manuelino em Abiul
«Uma coluna é um elemento arquitectónico destinado a receber as cargas verticais de uma obra de arquitectura ( arco como barramento,arquitrave,abóboda) transmitindo-as à fundação. Representam o suporte de algo superior e dão sustentação à obra. A maçonaria utiliza tanto colunas inspiradas no templo de Salomão quanto as colunas da Arquitectura da Grécia Antiga. 
O conjunto de três colunas gregas formam As três pequenas Luzes. 
A coluna de Ordem Dórica, mais robusta e de ângulos retos representa a força e o Primeiro Vigilante, a de Ordem coríntia, adornada de folhas de acanto, representa a beleza e o Segundo Vigilante e a coluna da Ordem jónica, onde é enfeitada com volutas, representa a sabedoria e o Venerável Mestre.» 
Estarão as letras ligadas à Maçonaria? 
«A origem da Maçonaria, segundo o manuscrito hebreu .Acredita-se que a Franco-Maçonaria moderna tenha sido criada em 1717 quando a sua Grande Loja da Inglaterra foi estabelecida. Se este palácio que teve este arco Manuelino segundo Matos Sequeira (1955), descreve: “…é um dos elementos que resta do solar de André de Sousa Coutinho, (também referiu mal o apelido, devia ser Silva) edificado entre os finais do século XV e os primeiros anos do século XVI.»
Ao meio das duas letras "A" aparece o "G" seguido de NF(?) onde passa o fio de iluminação parece outra letra (?). Os "A" cortados em cima e em baixo reportam para a tradição Celta, a necessitar estudo!
 
Cemitério do Avelar
Onde encontrei simbologia ligada aos ofícios de pedreiro e outros.
Tardoz da igreja da Aguda
Brasão dos Duques de Vila Real a parte final em delta invertido ...
O que transparece é que a Maçonaria teve na região centro em Ansião, circundantes e antigas Cinco Vilas discípulos e apaixonados onde se destacou o Dr António Arnault como Grão Mestre. Por não haver informação escrita deste passado na região ou a havendo, desconheço para numa pequena abordagem pela rama falar do que conheci e sinto sobre a Maçonaria. Uma teoria sobre a mística origem seja reportada aos povoadores aportados à região com ascendência franco/judaica vindos de países europeus e do Médio Oriente que se expandiam pelo País, Ilhas, Brasil e no Mundo a denotar cariz aventureiro e sapiência em atingir metas de riqueza sem olhar a meios para atingir os fins vestidos de temperamento reservado mas visionário a novos filões de negócio de tenaz astucia encapuçada com préstimo de amparo onde privilegiados recebem ajuda de bandeja de bons empregos enquanto outros menos afortunados, sem ser aprendizes, gente de trabalho supostamente se aproveitaram deles até ao tutano sugando o seu talento para angariar maior riqueza com reverso da medalha pouco, quase nada receber, francamente sinto grande desigualdade para me desculpar nesta frontalidade, Ordem à qual jamais podia ser membro por não a compactuar ao ser pautada por Escolhas, em que só uma elite tem acesso vestida de roupagem com finalidades aparentemente convincentes que aprecio e gosto de praticar, a meu ver no passado tenham tido mais realce do que no presente para comparar a sua suposta filosofia com gente enigmática onde o cariz ao embuste e recurso à mentira compulsiva seja repleta de manietação com engano e desengano em uso e abuso de praticas testadas ao limite com um único desígnio - Fortuna, sem equacionar prós e contras, antes desprezando o incalculável prejuízo a terceiros, engodo desprezível em que não me revejo, também por coroar supostos "afilhados" maçons no trampolim da fama com ascensão a bons cargos políticos e outros cargos meritórios em grandes empresas de referência, sem aparente teste ao seu perfil nem ao teor de conhecimento de onde outros supostos emergiram à laia da maçonaria passando a ser reconhecidos pelo número de processos de alegada corrupção e engrandecimento de riqueza pessoal de milhões, comandita ideológica que alcunhei " punhos d'oiro" ao género dominante gente com apetite vaidoso, sedento de status social e de angariação rápida de riqueza pessoal onde um porém é muito evidenciado - o trajar conservador inglês coroado de charme sedutor em falar calmo e calculado, para noutros se evidenciar de linguagem ditada pelo raciocínio ágil no fio da navalha a ditar inteligência no ensejo de encantar, puro engano da mentira presente para quem ouve, acreditar ser verdade, ambas as formas da transmissão da palavra em aviso, as aparências iludem! A que acrescia no ambiente de trabalho o alegado desprezo de quem vinha de uma classe considerada inferior a ser usado no implantado sistema importado do mercado financeiro, estratega mirabolante e assustadora a labuta no dia a dia a esminfrar o couro e o cabelo a clientes na concretização dos objectivos em revertido proveito pago na prática dúbia de excessivos louvores escritos e orais, a cegueira de ingénuos por lhes bastar e míseros trocados, em que os altos lucros eram distribuídos por quem pouco produzia em cargos de Direção. Deficiente era o desempenho da sua cabal função que se distinguia aquém do expectável no apoio à rede de balcões, poleiro ganho pela licenciatura sem aprendizado da real função só alcançada por quem começa de baixo, subindo todos os patamares. Tão pouco valia ao incentivo maior do que devia ser o intercâmbio gerencial "graxa de encantamento e lambe botas de criadagem" para auspicio de promoções e ascensão na hierarquia.Proliferou a inexistência de humanismo na alegada abertura da rede secundária de balcões para clientes de segunda linha onde recém licenciados alegadamente injectados de novas práticas comerciais na venda agressiva de produtos sem olhar ao perfil do cliente na meta de atingir altos ganhos a trabalhar desalmadamente sem horários com alguns a não aguentar a alta pressão onde se constou a surpresa da morte precoce... Em paralelo autodidatas de aprendizado no terreno sem formação académica no direito e normativo bancário, nem estágios, no mesmo ritmo laboral e do excesso de carga horária tomados pelo stress e vícios laborais trazidos na bagagem da herança da banca tradicional a contornar situações viria a ditar também o azar a surpresa do despedimento, em que se salvaram supostos afortunados pela ajuda fulcral da figura do "padrinho" apesar do total desaire e prejuízo à casa eram jogados na prateleira, melhor sorte que outros por muito menos ao mínimo deslize o fatal abandono, sem palavras a passar de bestial elogiado a besta despido e denegrido, sem eira nem beira!

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