sábado, 6 de maio de 2023

Comemorar 66 primaveras, em Évora

Quis este ano que fosse diferente, usei a alternativa - transportes; fui de Expresso e regressei de comboio. Foi maravilhoso!

Olhares a muita cultura, Igrejas, museus, muralha, casario. 
Caminhada de mais de 23.300 passos. 
O pior, nas calçadas usaram desperdício de granito.
Vestida de sandálias, os pés levaram uma esfrega equivalente a horas de farta fisioterapia. Ainda estão doridos.

Painel azulejar do nome da cidade do Automóvel Clube de Portugal
Há dois, este e outro na porta nascente da cidade.
Jardim da cidade de Évora
Palácio D. Manuel

Pavões
Deambulam no jardim a lembrar o Museu da cidade em Lisboa
Chaminé redonda

Convento de Santa Clara

O que francamente mais me impressionou pela negativa? A igreja do convento de Sta Clara exibe o brutal gradeamento onde por trás as freiras ouviam a missa. Não entendo o sistema austero, de clausura ,a par da devassa carnal... Vivida nos mosteiros. Era uma vida de imposturice...

              

O confessionário

Visto do lado de dentro
Teto da sala de reclusão, colunas e portas antigas

Sé de Évora

Escada de caracol de acesso ao terraço

                                               

Marcas de canteiro 

Esta  pedra reportou-me a reutilização de uma coluna romana

Vista do claustro

Vista do telhado, uma grande chaminé

                       


Vista sobre o templo de Diana
Relógio de sol


Porta

Templo de Diana

A época romana, com a arte funerária e os capitéis das colunas do templo de Diana esculpidos em mármore, soberbos, em brancura, a contraste dos vasos de fogaréus no telhado da Sé, cobertos de líquenes.


Museu da Cidade de Évora
                            


Faiança de Lisboa 
Faiança Miragaia

Brasão do bispo D. João de Melo
Pano de Armar








António Silva Porto Chafariz de Massamá
Pedra de Armas dos Condes da Lousã
Sepulturas
Brasão ou chave de teto com o cinco saimão
Sarcófago de Fernão Gonçalves Cogominho
Parece letra árabe
Lápide funerária de D. Joana de Melo Condessa do Prado
Brasão de Costas e Silveiras
Brasão dos Vasconcelos
Chave de abóboda do brasão de armas dos Sousas do Prado e Melo



Cristo em terracota foi da igreja dos Jesuítas
Igreja de S. Salvador os Jesuítas 


Aldrabas com leões


Cobertor de papa da Serra da Estrela

                                      
Almoço na esplanada
Ensopado de borrego e bochechas de porco com migas de espargos.
A empregada era escorreita, despachada, atenta, até perguntamos se era alentejana...
O vinho uma pomada como o queijo de Sousel.
A categoria do vinho? Há um filão granítico desde Montemor o Novo, os minerais por erosão, como o ferro, entre outros, contribuem para a qualidade vinícola. Mas, isto aprendi na RTP 2, numa serie de programas sobre as Rochas.
Na Pastelaria bolo de rala, com tudo a que há direito.
De tarde gelado artesanal maravilhoso de manga e limão.
Em toda a cidade apenas encontrei um bebedouro. Todas, as fontes secas.
Sopas com o caldo do ensopado
Borrego e batatas
O Luís de volta das bochechas
Toponímia castiça, com algumas palavras divididas, como aqui Rua do Raimundo
Por aqui talvez tivessem sido prisões do Cabido...
Telheiros de pedra acima das portas

A religião imposta beatizada, chegou ao séc. XXI, com menos de 20 pessoas na missa da igreja de S Francisco. Todos os impérios caiem!


Museu artesanato
Átrio do Tribunal da Relação de Évora
Igreja de S. Brás
Bancos a toda a volta 
A monumentalidade de granito a par da azulejaria, bela em azul e amarelo, a contraste do azulejo simples, em verde, do séc. VX na igreja de S. Braz, a lembrar o que resta no jardim dos Condes dos Arcos na sua quinta da Torre, no Monte da Caparica. E como existem no jardim do Palácio de Sintra.



Cavalos da GNR
Descomunal chaminé
Estação de caminhos de ferro
Painéis azulejares
EPAC, o abandono...
 
Pormenor da Muralha da cidade 
A minha prenda
Faiança falante com o apelido que passei a usar depois de casada
Incrível como o Rossio de S. Brás, ainda em terra sem qualquer ordenação paisagística...Das vezes que fui a Évora, foi a visita mais completa, apanhamos o comboio das 7.

Irei voltar para conhecer o que faltou.

Chegados a casa deitámos abaixo pela primeira vez uma garrafa de espumante alemão, muito bom, com empadas de vitela e cantámos os parabéns com bolo fresquíssimo.

Recebi imensas felicitações por telefone, mensagem e redes sociais. Bem hajam todos os meus amigos, por se terem lembrado de mim.

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