O Museu da Cidade de Almada localiza-se na Cova da Piedade, na antiga Quinta dos Frades, que era extensa sendo o limite norte no Bairro do Pombal, e para sul o Parque da Paz ,com grande produção de azeite, parece ainda existe uma roda do primitivo Lagar.
No séc. XIV passa à administração dos Frades predicantes da Ordem de S. Domingos, que entre 1380-1446 constroem o edifício sede da Quinta provavelmente, na, ou próxima da atual localização do Museu.
Do primitivo edifício restam apenas alguns vestígios arqueológicos (séc. XVII, XVIII: tanques, suportes em cantaria, pias, pavimentos de lajedo e tijoleira), postos a descoberto durante as obras de reabilitação da casa para instalação do Museu da Cidade.
Precária publicidade no parque de estacionamento-, que nem a vi, deveria haver nos eixos de ligação nas grandes rotundas do Centro Sul, o mesmo no exterior do gradeamento na entrada, se mostra INEXISTENTE, e na LATERAL na porta do Museu, o que existe se mostra patente em lonas com os slogans publicitários em suporte alto de formato em triângulo, ligado por cordas que ao meu olhar se revela ao estilo "REVOLUCIONÁRIO gasto e cansado por excesso de uso após o 25 de abril" sendo de valor inegável (?) passa a meu ver por isso despercebido e ignorado no passar da mensagem das coleções expostas, assim sendo não se revela apelativo, quando deveria ter essa função, mesmo aos que frequentam a esplanada do café, e aos demais visitantes e circundantes, porque a propriedade é de gaveto -, uns sabem, outros nem querem saber, por falta de incentivo em se engrandecerem, pois é preciso ter tempo para beber tanta cultura -, estímulos que deveriam incrementar a visita ao Museu, de preço 60 cêntimos a entrada, de onde se saí mais rico, por se entrar de espírito aberto em querer ver, conhecer, e deslumbrar, em suma embebedar de CULTURA, e não apenas olhar, sem valorizar o excelente trabalho de amostragem, de riqueza histórica e patrimonial , do seu passado e das suas gentes, já para não falar das instalações ultra modernas, em que só as paredes de fora são antigas, a que acrescentaram um espaço novo em ampliação. Fiquei completamente espantada pela obra de arquitetura e design, com 10 anos a funcionar, apenas os pequenos sofás da receção precisam de ser mudados por se mostrem gastos!
O meu olhar
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Rostos de gentes que viveram , E OUTROS AINDA em Almada-, vejam se descobrem a antiga Presidente Maria Emília
“500 anos do Foral Manuelino de Almada 1513-2013”
O Século Ilustrado nº 734 de 26 de janeiro de 1952 cedência de Magda Pinheiro
Excursão da Emídio Navarro 18.03.64 Cedência da foto de Gertrudes Tavares
Oficina de serralheiro mecânicos, anos 50 onde o meu marido tirou o curso
O São João em 50 na Praça da Renovação cedência Estefâneo Barros
Protesto dos Corticeiros junto à cadeia em 1911 na Rua Capitão Leitão cedência Hemeroteca Municipal de Lisboa
Vida rural da vila de Almada velha vista antes de 1907 do Campo de São Paulo onde é o Seminário
Objetos encontrados na Quinta do Almaraz junto do Castelo
Objetos encontrados na gruta artificial do Convento de são Paulo no Seminário
Fonte em ferro forjado anos 30 igual a outros por Almada, esta foi do Pragal
Concursos do vestido de chita organizado por um Jornal Academia Almadense 1954
Coroa da Dama de Honor de Maria Manuela Fernandes que fez a sua cedência e da foto
Produção vinícola em Almada, só conhecia a que não está aqui representada- AREALVA e BENFICA
Fiquei a conhecer o vinho da QUINTA DO POMBAL
Pragal, o casario desaparecido...
Quinta da Alegria a vida de um casal com filhos, o tanque de lavar a roupa
Bairro Amarelo (Pica Pau) a urbanização e o campo no pastoreio
Pescadores viviam em casebres de madeira cobertos a colmo
Bairro da Quinta da Alegria
Lembrar a Escola Primária
O Parque da Paz numa foto deslumbrante
Encantada com os POEMAS
Os livros proibidos, censurados, estrategicamente neste armário antigo guardados que abri para fotografar
Sentada a ver FILMES
PONTE 25 DE ABRIL desde que foi feita até à inauguração 1966
CRISTO REI 1959
ARSENAL DO ALFEITE 1939
E sobre ALMADA e alguns monumentos 3 mn
Fiquei sem bateria...Amei ter redescoberto o painel a esmo do miradouro do Seminário de Almada que fotografei a semana passada, bem se não é este, é muito parecido porque são vários com caras de anjinhos...
Escapou-me por completo registar a foto da máquina de projetar na entrada que foi da SFUAP e não retive na memória o verso do Ary dos Santos...Graças à cortesia de alguém que fez o favor de o mencionar num comentário , passo a transcrever "A cidade é um poro, um pulmão que respira."
Simplesmente AMEI! Sei vou voltar para um novo olhar!
O verso de Ary dos Santos é o seguinte: "A cidade é um poro, um pulmão que respira."
ResponderExcluirCaro anonymous, muito obrigado pela cortesia da visita e do verso do Ary que vou acrescentar.
ExcluirBem haja
Isabel